terça-feira, 14 de junho de 2011

Nos Próximos anos, Cada Ano vale um TGV...


O relatório do FMI sobre o nosso país apresenta uma série de cálculos sobre a sustentabilidade da nossa dívida pública e da nossa dívida externa (que inclui da dívida pública ao exterior, bem como a dívida dos privados). Assim, é interessante constatar, e como era de esperar, que a factura dos juros associados à nossa dívida pública explosiva não vai parar de aumentar nos próximos anos. Como podemos ver no quadro abaixo, entre 2009 e 2016, os juros da nossa dívida pública vão subir de 4903,8 milhões de euros para quase 10000 milhões de euros. Uma subida de quase 5000 milhões de euros. Algo como 2,8% do PIB actual. Para podermos perceber o que este aumento dos juros representa, vale a pena relembrar que o TGV Lisboa-Porto estava projectado em cerca de 3,6 mil milhões de euros (sem derrapagens de custos). Por isso, a partir de 2012, vamos pagar um TGV de juros todos os anos só para servir a dívida pública que acumulámos nos últimos anos. Em termos relativos, vale a pena ainda mencionar que a factura dos juros em percentagem do PIB vai ser superior a 5% do PIB. Isto se as taxas de juros não subirem mais do que o esperado nos próximos anos.[...]



Ler texto integral AQUI no blogue Desmitos

"Debtocracy" - Parte 4

segunda-feira, 13 de junho de 2011

123 Anos de Fernando Pessoa - 13 de Junho 1888 / 2011




A Nossa Crise Mental



Que pensa da nossa crise? Dos seus aspectos — político, moral e intelectual?

A nossa crise provém, essencialmente, do excesso de civilização dos incivilizáveis. Esta frase, como todas que envolvem uma contradição, não envolve contradição nenhuma. Eu explico. Todo o povo se compõe de uma aristocracia e de ele mesmo. Como o povo é um, esta aristocracia e este ele mesmo têm uma substância idêntica; manifestam-se, porém, diferentemente. A aristocracia manifesta-se como indivíduos, incluindo alguns indivíduos amadores; o povo revela-se como todo ele um indivíduo só. Só colectivamente é que o povo não é colectivo.

O povo português é, essencialmente, cosmopolita. Nunca um verdadeiro português foi português: foi sempre tudo. Ora ser tudo em um indivíduo é ser tudo; ser tudo em uma colectividade é cada um dos indivíduos não ser nada. Quando a atmosfera da civilização é cosmopolita, como na Renascença, o português pode ser português, pode portanto ser indivíduo, pode portanto ter aristocracia. Quando a atmosfera da civilização não é cosmopolita — como no tempo entre o fim da Renascença e o princípio, em que estamos, de uma Renascença nova — o português deixa de poder respirar individualmente. Passa a ser só portugueses. Passa a não poder ter aristocracia. Passa a não passar. (Garanto-lhe que estas frases têm uma matemática íntima).

Ora um povo sem aristocracia não pode ser civilizado. A civilização, porém, não perdoa. Por isso esse povo civiliza-se com o que pode arranjar, que é o seu conjunto. E como o seu conjunto é individualmente nada, passa a ser tradicionalista e a imitar o estrangeiro, que são as duas maneiras de não ser nada. É claro que o português, com a sua tendência para ser tudo, forçosamente havia de ser nada de todas as maneiras possíveis. Foi neste vácuo de si-próprio que o português abusou de civilizar-se. Está nisto, como lhe disse, a essência da nossa crise.

As nossas crises particulares procedem desta crise geral. A nossa crise política é o sermos governados por uma maioria que não há. A nossa crise moral é que desde 1580 — fim da Renascença em nós e de nós na Renascença — deixou de haver indivíduos em Portugal para haver só portugueses. Por isso mesmo acabaram os portugueses nessa ocasião. Foi então que começou o português à antiga portuguesa, que é mais moderno que o português e é o resultado de estarem interrompidos os portugueses. A nossa crise intelectual é simplesmente o não termos consciência disto.

Respondi, creio, à sua pergunta. Se V. reparar bem para o que lhe disse, verá que tem um sentido. Qual, não me compete a mim dizer.



Fernando Pessoa, in "Portugal entre Passado e Futuro" *** Via Citador

Cromos da Bola e Redes Sociais...


Embora não fosse grande maluco da coisa, também colecionei cromos. Mas havia pessoal que era mesmo obcecado com os cromos. Em particular os de futebol. Compravam as carteirinhas que podiam e que não podiam, fazia trocas altamente especializadas... Eram especialmente malucos coms os chamados "cromos difíceis".
As redes sociais são actualmente o campo de acção dos colecionadores de cromos. Têm um amigo em comum com um gajo qualquer, toca de chatear o dito gajo para amizade, follow, like, etc. Encontram um tipo qualquer que viram na televisão toca de mandar um pedido de amizade no Facebook, baseado num like e num comentário tipo "altamente". Trocaram um cartão de visita num congresso qualquer, sai um pedido de amizade no LinkedIn. É um fartar de colecionar cromos.

Recebo pedidos de "amizade" todos os dias. Amizade? Oh amigo eu nunca te vi mais gordo! Ah, falámos de raspão num congresso? Não sou teu "amigo", nem sequer te conheço. Recuso e ignoro diariamente meia dúza de "amigos". Só me "ligo" a pessoas que realmente conheço, com quem passei mais de uma ou duas horas. E há pessoal que se zanga. Que amua. Que se sente rejeitado. É como os colecionadores de cromos, quando era eu é que tinha o cromo difícil e não o queria trocar.

O que as pessoas parecem não perceber, tanto os que colecionam cromos nas redes sociais como os que aceitam serem cromos colecionáveis, é que quanto mais se ligam menos valor tem a rede social em causa. De facto julgam até o contrário: quanto mais ligações tiver, melhor, mais valor. Errado. Se o valor fosse maior com o número de ligações, a coisa era simples: o Facebook (ou outra rede social qualquer) ligava toda a gente a toda a gente. Valor dessa rede social? Zero.

Eu, António (faz de conta), sou amigo do Bruno e temos uma ligação de "amizade". E o Bruno é amigo do Carlos com quem tem uma ligação. Esta rede tem valor porque a minha ligação ao Bruno permite-me chegar ao contacto com o Carlos. Mas se eu, António, estiver ligado ao Carlos directamente, sem que haja uma relação real, esta pequena rede passou a ter um valor de zero. A minha ligação ao Carlos é fictícia e a ligação do Bruno ao Carlos perdeu valor porque para chegar ao Carlos o António, supostamente, não precisa do Bruno.

Alguém se lembra da rede social que ia mudar Portugal? O Startracker? Pois é. Vale zero. Toda a gente se ligou a toda a gente. Toda a gente era "amiga" do Presidente da República. Valor final: zero. Resultado final: os utilizadores abandonaram o barco. Especialmente os colecionadores de cromos.

Quando vejo perfis no Facebook, no Twitter, no LinkedIn e outros, com coisas tipo 543 amigos, 1254 followers, 871 ligações profissionais, a minha reacção é logo: tanga. E é logo um factor de perda de credibilidade. Para mim é alguém que não reserva nem preserva as suas ligações pessoais reais, alguém que quer mostrar algo que não tem, que se quer credibilizar por uma rede de conhecimentos que, na realidade, é completamente fictícia. É o que dá colecionar cromos.



Mário Valente in Exame Infotrmática Online


( Recebido de Manuel Soares )

"Debtocracy" - Parte 3

quarta-feira, 8 de junho de 2011

A cada Cinco minutos é Assassinado um Cristão


Cento e cinco mil cristãos são assassinados anualmente devido às convicções religiosas, o que indica que em cada cinco minutos morre um cristão por causa da fé, alerta o perito em temas de liberdade religiosa Massimo Introvigne.


Ler notícia Aqui no Diário de Notícias Online

"Debtocracy" - Parte 2

terça-feira, 7 de junho de 2011

"Debtocracy" - Parte 1

Este é um filme-documentário sério, resultado de um trabalho de investigação realizado por jornalistas gregos e que explica, de forma muito clara, objectiva e perfeitamente compreensível mesmo para quem não tem qualquer formação económica, a crise que se vive actualmente, como surgiu e  como vái continuar, fornecendo também algumas pistas de como será possível contrariar este "monstro" capitalista que ameaça devorar os países europeus mais fragilizados, se nada for feito para contrariar o actual paradigma económico e social, manipulado pela alta finança sem rosto e que delira seguramente com a actual situação que todos os dias engorda a sua conta bancária enquanto os povos trabalham até à exaustão para, dia após dia, estarem mais pobres e à beira da miséria.

Esqueça todos os programas e debates de economia que vão passando por aí pelos meios de comunicação, servem apenas para propagar as doutrinas vigentes e os interesses político-partidários de quem as quer implementar para continuar a sua vidinha tranquila e sossegada usufruindo, despudoradamente, da riqueza criada no país, e que comprovadamente só servem para isso mesmo. Veja e divulgue a primeira parte deste documentário, composto de 5 partes e legendado em português.  Vale a pena.


Jacinto Lourenço 



“Kuando te topi” - Poema em Ladino

[ "Os amantes azuis", (1916) - Marc Chagall ]






Beatriz Mazliah




segunda-feira, 6 de junho de 2011

O Hino Nacional...



Tirando a letra algo desajustada, nos tempos que correm, do hino nacional a que o  autor chamou "A Portuguesa" , de resto não tenho nenhuma nota de discordância quanto a tocar-se ou  cantar-se o mesmo. Não frequento comicíos políticos e por isso não conheço a mecânica dos mesmos, mas confesso que achei algo estranho ouvir ontem, nas duas principais intervenções públicas de Passos Coelho, cantar-se o hino nacional. Bom, mas como digo,  não frequento as lides partidárias de nenhum partido político e deve ser por isso que não estou habituado a ouvir cantar o hino no final ou no início das suas reuniões, se é que o cantam. Mas que estes dois momentos da noite eleitoral, em que a direita ganhou, me lembraram outros tempos, quando os partidos políticos não eram autorizados em Portugal, lá isso lembraram. Também há outras diferenças: como as televisões agora não encerram as emissões às 23h-00, como no tempo da "outra senhora" , já não ouvimos o hino com tanta frequência, talvez tenha sido por isso que o cantaram ontem, para encerrar a noite e mandar toda a gente para casa dormir... embalados pela voz do novo gestor da política da "Troica".


Jacinto Lourenço 

Subsídios para a Compreensão do Conflito na Palestina.


A pretensão dos palestinianos que visa  erigir unilateralmente o seu próprio estado, com Jerusalém Oriental como capital, sem a indispensável negociação com Israel, necessita, para assumir um carácter épico, que previamente seja inventada uma história que os ligue à milenar Terra Santa [...] 


Ler texto integral, em Castelhano,   AQUI no blogue Yad be Yad 

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Reflectir Sobre o Quê !?!



Faltarão cerca de seis horas, quando escrevo esta nota, para que se encerre oficialmente aquilo a que se convenciona designar "Campanha Eleitoral". Durante duas semanas os partidos políticos tiveram a oportunidade de fazer passar a sua mensagem e explicar ao que vinham, era isso que se esperava que fizessem; mas não, acharam que não valia a pena. Cada um entreteve-se a lançar acusações sobre os restantes  e a dizer cobras e lagartos dos adversários. Ora, num momento delicado em que todos queríamos saber como é que os responsáveis partidários se propunham conduzir o país interpretando uma pauta que não é da sua autoria e cujos autores não admitem desvios, ficámos exactamente no ponto em que estávamos no primeiro dia da campanha eleitoral, isto é: com um grau de esclarecimento zero. A única coisa de que ficámos francamente esclarecidos é de que, no futuro, não necessitamos de campanhas eleitorais. Basta que passem as fotografias dos líderes partidários nos meios de comunicação apropriados para isso e o povo pode assim escolher qual o que lhe parece mais simpático ou sorridente. Não fora o velho adágio popular dizer que "as aparências iludem", e parecia-me um bom critério para escrutinar a vontade do povo, até porque, assim como assim, mesmo que não tivéssemos o primeiro-ministro mais competente e capaz, sempre  havia a possibilidade de termos o mais simpático ou o mais bonito, podia ser que ajudasse. Embora, nesse caso, eu preferisse à frente do governo uma cara-laroca feminina; coisas minhas...

Falando mais a sério, o que me ocorre é que amanhã posso ir para a praia e aproveitar o bom tempo, já que,  pelo menos,  os partidos pouparam-nos a necessidade de "reflectir" sobre aquilo que  disseram nos últimos dias. Não me ocorre que tenham dito alguma coisa relevante sobre a qual eu precise meditar para poder votar mais esclarecidamente. Bem pelo contrário. A vacuidade de ideias para o país foi total em duas semanas, da esquerda à direita. Não sei que caminhos mostraram, para além do caminho por onde nos leva a crise e a dependência externa. Mas para isso não eram precisos partidos nem campanhas eleitorais, nem políticos  a consumirem mais ainda os dinheiros públicos e privados. Contratavam-se administradores e consultores estrangeiros para resolver os problemas, como se faz nas empresas; sempre poupávamos o turpor e o desgaste que o sistema nos impôs por estes dias. 

Por mim, esta campanha eleitoral só esclareceu o seguinte: a política nacional fede e quem com ela ganha a vida devia arranjar uma maneira mais séria  de contribuir para o bem de Portugal e do dos portugueses. Ao fim de 37 anos já percebemos que com os partidos que temos e os políticos que por lá enxameiam, Portugal, a mudar, só se for para pior. Portanto, a partir de segunda-feira, venha quem vier, preparem-se para mais do mesmo, mau como sempre, ou pior ainda, como será fácil adivinhar.


Jacinto Lourenço 

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Prisioneiros de Nós Próprios





Estamos tão prisioneiros de nós próprios do nosso pequeno mundo de derrapagem financeira económica e heresia política que o Mundo começa cada vez a passar-nos mais ao lado. Assim cada vez sabemos menos a situação concreta do perigo nuclear do Japão, do seu luto, da sua recuperação face à enorme catástrofe sofrida. E seria bom sabermos mais sobre este drama tão maior que o nosso pequeno quotidiano e saber mais sobre a cultura deste povo e o seu modo de reagir perante a realidade e de superar o pessimismo que como povo de há muito alimentamos.

Na verdade pergunto, mas Portugal alguma vez esteve bem em termos económicos? E não me respondam que várias vezes as Finanças Públicas estiveram equilibradas ou no monte de ouro arrecadado por Salazar porque o povo vivia na miséria. Porque o bem estar económico de um país não pode medir-se apenas pelo estado das Finanças Públicas, mas também pelo seu nível de quantidade e qualidade de produção, pelo índice de exportação face à importação, pelos números do desemprego, pelo valor dos salários, pensões e subsídios ou melhor pela qualidade real da vida do seu povo...

É verdade que o comércio de escravos e bens das Colónias permitiu encher alguns bolsos e até uma Embaixada ao Papa... Mas o povo, todo o povo português, usufruiu disso? Não.

Esta crise começou há muito, há vários anos que a vivi no Tribunal de Trabalho do Porto, com o encerramento e despedimento no comércio tradicional, nas pequenas indústrias, oficinas etc. Que a nossa crise teve a contribuição da crise nos outros países também me parece evidente. Que os nossos políticos, governo e oposição, nunca a encararam na sua real dimensão e consequências também para mim é evidente, tal como ainda não vi nenhum dos candidatos a eleitos apresentar um rol de propostas concretas, imediatas e médio prazo, com consequências naqueles que mais auferem ( quer seja vencimentos, lucros ou pensões ) e na economia ilícita e paralela também é verdade. Insultos contínuos e imputações da responsabilidade ouço todos os dias. Todos os dias não, porque desligo até já conheço a conjugação das frases...

Algo que me surpreende e me preocupa é que também não oiço os mais novos formular propostas, ouço humor, músicas e letras sem qualidade, reivindicações... Em vez de "Geração à Rasca" preferia uma geração com garra e ideias, prática e com visão de futuro. Reivindicar o fim dos Recibos Verdes e da precaridade do trabalho é o mesmo que reivindicar pelo direito ao trabalho continuado e não temporário, questão velha que também se colocou a todas as gerações anteriores. Uns emigraram, outros trabalharam a prazo e em coisas que detestavam... eu, por exemplo, ao licenciar-me não consegui qualquer emprego a não ser vender encicolpédias de porta a porta à comissão de toda a gente já estava farta que lhe tentassem impingir... Tive que optar por um estágio profissional e exames numa área que não era aquela com que sonhara e depois tive que mudar de lugar de trabalho várias vezes pelo país acima e adentro... Ou seja, para quem vive do seu trabalho apenas e não tem os padrinhos certos a subsistência nunca foi fácil.

Agora existem diferenças entre os dias de hoje e o 25 de Abril: hoje há menos ideias e ideais, há menos pensamento colectivo, há menos seriedade e convicção na actuação...

O momento histórico é outro e longe de mim defender que o modo de pensar e de agir deverá ser o mesmo!

Só que apenas a alguns cidadãos de meia idade e mais velhos, afastados da acção política, economistas sociológos empresários, ouço analisar com profundidade e apresentando mesmo algumas soluções. È que o FMI até nos pode obrigar a pôr as Finanças Públicas em ordem, cortando ainda mais nos salários, os subsídios e pensões da classe média, mas não nos resolve o problema da nossa economia, da pobreza extrema, do emprego, da segurança no emprego ( pelo contrário ) nem da qualidade de vida dos portugueses - essas são questões reais que nós próprios teremos que encarar e para as quais são precisas ideias, propostas, acções ou seja cidadãos novos e políticos novos ( e não novos apenas na idade!).

Mas a questão de que queria falar nem era esta, mas lá me resvalou a palavra para aquilo que também a mim, de modo igualmente comezinho me preocupa constantemente...

Queria falar da Síria, da Líbia, o Yémen, do Afeganistão... do quanto as pessoas continuam a manifestar-se e a morrer sob a tirania e cada vez temos menos notícias... Já não é notícia relevante porque nós próprios já nem nos interessamos. Tunísia e Egipto que foram os primeiros e culturalmente mais próximos ainda suscitaram manchetes e posicionamentos no Facebook e manifestações de solidariedade. Agora já nos habituamos a que se indignem e morram, já não é novidade nem é nada connosco... Importante mesmo é saber quem vestiu quem para a festa X, o casamento do neto de Isabel II, o castigo do jogador e o penalti em que não houve penalti para não exemplificar com assuntos ainda menores.


Por Maria Lascas


No Blogue de Maria Lascas

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Curiosidade Judaica




Todas as letras do Alef-Beit (alfabeto hebraico) se encontram no Maguen David, a Estrela de David




Fonte: Por Terras de Sefarad

Gatos, Ratos e Eleições, ou uma estória Séria contada a Brincar.





Colaboração recebida de Manuel Soares