sexta-feira, 24 de julho de 2009

"Festas da Gripe"... Pensa que já viu de Tudo ? Está enganado !!

( foto: jornal Público )
A ideia é simples, mas perigosa. Basta pegar numa pessoa infectada com o vírus H1N1 e juntá-la a um punhado de pessoas saudáveis. Agita-se a mistura e o resultado é a disseminação do vírus. As chamadas “festas da gripe”, cujos rumores de existência começaram na Internet, servem para que as pessoas contraiam o vírus agora, numa altura em que os hospitais ainda estão relativamente calmos e antes que o H1N1 dê origem a sucedâneos mais agressivos. Médicos e especialistas já vieram dizer que as “festas da gripe” são um disparate perigoso e a ministra da Saúde declarou hoje que estes encontros são “contra-indicados”.O fenómeno parece ter começado no Reino Unido, onde os casos de infecções com gripe A têm vindo a multiplicar-se nas últimas semanas, podendo atingir os 100 mil casos até ao final de Agosto. Apesar disso, algumas pessoas correm em direcção ao vírus, em vez de fugirem dele. De acordo com a BBC, há casos registados de cidadãos que, intencionalmente, frequentam a casa de familiares e amigos infectados. Há ainda notícia de que alguns jovens britânicos têm feito circular convites através de redes sociais, convidando amigos e conhecidos para comparecerem em festas onde estarão pessoas contaminadas com o vírus. [...]
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A Fidelidade de Deus

“As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade”. Estes dois versículos de Lamentações reflectem o que lemos em toda a Bíblia: a fidelidade de Deus. Deus não precisa de nós, Ele continuaria sendo Deus sem a humanidade ou o restante da criação. Ainda assim, Ele nos criou e sustenta. Em toda a Bíblia, Deus garante que nunca desistirá de nós. Apenas isso já seria suficiente para não nos desviarmos do seu Caminho...Mas acontece constantemente que nos revoltamos contra Deus. Gostaríamos que o mundo funcionasse da nossa maneira, que as pessoas pensassem como nós, que nada de mal acontecesse a quem amamos – mas nada disso está nos planos de Deus. Revolta também é duvidar e desprezar a fidelidade de amor, compaixão, perdão e misericórdia de Deus. Não podemos sequer alegar que não temos sinais visíveis da fidelidade de Deus. Todo mundo se lembra do dilúvio, mas o seu final de aliança geralmente é esquecido: “Sucederá que, quando eu trouxer nuvens sobre a terra, e nelas aparecer o arco, então, me lembrarei da minha aliança, firmada entre mim e vós e todos os seres viventes de toda carne; e as águas não mais se tornarão em dilúvio para destruir toda carne”. E nós, cristãos, ainda temos a encarnação e a Paixão de Cristo para nos lembrarem da fidelidade de Deus. O profeta Isaías já anunciava que “Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos. Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca. ”Mesmo com toda a nossa revolta, transgressões, desprezo e omissões, Deus não desistiu de nós. Nem sequer uma mínima parte da fidelidade de Deus se encontra espontaneamente nos seres humanos. Quem de nós já não teria desistido do seu próximo na primeira ofensa, na primeira omissão? Ou teria virado as costas ao próximo simplesmente por cansaço, irritabilidade ou stresse – a nossa desculpa mais comum actualmente? Quem de nós não teria desprezado a Deus porque não viu os seus sonhos se realizarem quando queria? Ainda assim, Deus não desistiu e não desistirá de nós porque Ele é fiel às suas promessas. Como disse Jesus no evangelho de João: “Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora”.

Um Bom Conselho

Via Pavablog

quinta-feira, 23 de julho de 2009

IMITACÃO

Foto In Pavablog

À Porta da Caverna

Outro dia, entrei na caverna e sentei sobre uma pedra. Fiquei ali um bom tempo lamentando minha sorte. Entendi minha missão e tratei de iniciar um projeto para cumpri-la. Construí um site, bolei uma cartilha para informar as pessoas e planejei um sistema de apoio. Tudo pronto, faltava angariar pessoas e orar para elas nos apoiarem, com orações e contribuições. Era o velho método aprendido nas organizações por onde passei a trabalho. Mas comigo não funcionou na proporção esperada, aliás, ficou muito aquém. Enquanto isso, voltei a trabalhar com os dependentes químicos, visitei o Inácio e ele tinha algumas centenas internados nas unidades da clínica dele. Claro que eu faria isso como sempre, dar uma oportunidade a esses indivíduos e às suas famílias, talvez trabalhar duro na prevenção, meio abandonada por aí. Mas, embora haja milhares por aí, eles não me procuraram, mesmo com intensa propaganda via Google. Enquanto isso a cesta de contas encheu na mesma proporção que nossos celeiros esvaziariam, continuamos a pé e precisamos encontrar uma casa digna para morar em outra cidade. E onde anda Deus? Para que me enviar se não pretendia me abençoar. Pena que em cavernas não há poços, só umas lagoas rasas, se não me atirava. De repente, ouvi uma voz poderosa me chamando na porta da caverna. Fui até lá e havia uma figura de homem, majestoso com roupas as quais eu nunca vira antes. Então ele estendeu a mão e um grande vento se fez, um barulho ensurdecedor, cheguei a ver um ciclone ao longe e ele fez sinal e tudo voltou ao normal. Estendeu a mão novamente e uma grande tempestade se deu, com raios e trovões ensurdecedores e ele fez sinal com sua mão e tudo voltou ao normal. Olhando para ele, senti uma leve brisa, silenciosa e admiravelmente leve, tanto que chegava a dar prazer. Então fixou seus olhos penetrantes nos meus e perguntou: Lou, onde estava eu? Por acaso no barulho do vento forte, capaz de gerar um ciclone? Estaria eu nos trovões e raios da tempestade? Não estou bem a sua frente onde a brisa e a tranqüilidade você pode sentir e deliciar-se? Esbocei um sim muito acanhado. Aí aquela figura monumental emendou mais uma pergunta: Por que me procuras no barulho se estou no silêncio? Então se foi. Você deve estar pensando agora: “É o cara pirou de vez. Também, com tantas dores, não era para estranhar.” E quem acreditará nessa história, sem testemunhas que só ele viu? Tudo bem, entendo. Então erguemos nossos copos com pinga, deixando cair uns pingos para o santo e sugamos tudo em um gole só.

In Caverna do Lou

A Escola, os Professores, os Alunos e os Pais - 40 Anos mais tarde...

Via Exegeses e Homilias

Ser Feliz

Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá à falência.
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Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
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Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e tornar-se um autor da própria história.
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É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma .
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É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
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Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
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É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um 'não'.
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É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
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Pedras no caminho? Guardo-as todas, um dia vou construir um castelo.
Fernando Pessoa

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Como Explicar o Amor de Deus

“O amor que Deus tem por nós, segundo o cristianismo, é ao contrário perfeitamente desinteressado, perfeitamente gratuito e livre: Deus nada tem a ganhar com ele, já que é infinito e perfeito, mas ao contrário se sacrifica por nós, se limita por nós, se crucifica por nós e sem outra razão a não ser um amor sem razão, sem outra razão a não ser o amor, sem outra razão a não ser ele mesmo renunciando a ser tudo. De facto, Deus não nos ama em função do que somos, que justificaria esse amor, porque seríamos amáveis, bons, justos (Deus também ama os pecadores, foi inclusive por eles que deu seu filho), mas porque ele é amor e o amor, em todo caso esse amor, não necessita de justificação.”

André Comte-Sponville em Pequeno Tratado das Grandes Virtudes

A Evolução Segundo Agostinho

«...O aniversário de Darwin é um convite a olhar o assunto em perspectiva. Afinal de contas, desde que ele formulou suas teses após a épica viagem a bordo do navio Beagle, muita coisa mudou – no entanto, o evolucionismo continua sendo a tese mais universalmente aceita para explicar o surgimento da vida no planeta. E o relato bíblico da Criação, que durante séculos a fio embasou qualquer estudo acerca do tema, tem sido constantemente posto em xeque não apenas pela modernidade, mas por muitos estudiosos cristãos, que enxergam ali muito mais um compêndio religioso do que uma narrativa confiável. Na história da Igreja, o assunto sempre suscitou controvérsia, e a mera aceitação da literalidade bíblica em relação às origens sempre foi questionada. O teólogo, professor e bispo Agostinho de Hipona (354-430), embora tenha interpretado a Escritura mil anos antes da Revolução Científica, não tinha problemas em relação às controvérsias sobre as origens. O mais marcante em sua trajetória é que ele não comprometeu a interpretação bíblica para acomodá-la às teorias vigentes em seu tempo. Para Agostinho, o mais importante era deixar a Bíblia falar por si mesma.» [...]
Continuar a Ler Aqui na revista Cristianismo Hoje

Thy Word - Amy Grant & Michael Smith

Receita para o Mau Humor

«...Como podemos mandar o mau humor para longe? O especialista explica que a principal atitude é não deixar que pequenos pontos negativos acabem com o nosso dia. Para agir contra o mau humor, é preciso ver as coisas de uma forma diferente. Mudar o foco da atenção, do olhar, quando nos sentimos irritados, comenta o especialista. E também vale aprender a aceitar os factos depois das tentativas de mudança não renderem o resultado esperado. Na maioria das vezes, contudo, é possível evitar os desgostos. Se você sabe que todo dia vai ter pela frente um trânsito carregado, porquê ficar nervoso na primeira esquina? Use esse tempo para ouvir uma boa música, ouvir o noticiário ou comer um docinho.» [...]

terça-feira, 21 de julho de 2009

O Maior Caçador de Galáxias Desperta

( Foto jornal El Mundo )
Reis de Espanha inauguram, na próxima sexta-feira, na ilha La Palma-Canárias, o maior telescópio do mundo.
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...Pese embora os reis só vão inaugurar a maior instalação científica do país (Espanha) na próxima sexta-feira, dia 24, as suas lentes viram a luz pela primeira vez faz dois anos, e desde março passado já foram realizadas importantes descobertas graças ao seu espelho que, com 10,4 metros de diâmetro, o torna o maior do mundo[...]
Continuar a Ler Aqui ( em castelhano ) no jornal El Mundo

Melancolia

Hoje estou melancólico. Não sou de sustentar máscaras. Não consigo fingir alegria quando estou triste ou tristeza quando estou alegre. Nunca serei um bom actor no palco da dissimulação, mesmo se com ela me pretendesse enganar apenas a mim próprio. Confesso que nunca entendi muito bem como é possível manipular sentimentos, nem mesmo os meus. Tenho dificuldade em caminhar quando me apetece estar parado; não consigo estar parado quando tudo me diz que devo caminhar. Não é rigidez dos anos nem o excesso de zelo na protecção dos meus diferentes momentos ou estados de alma. Sempre foi assim. Nunca me achei um super-homem, dotado de poderes de outro planeta, e também nunca me senti uma "gata-borralheira", triste e desamparado, que tem o mundo todo contra si e a quem só uma fada-madrinha possa deitar a mão. Prefiro o termo "resistente". É essa palavra que melhor me define, mesmo se as minhas trincheiras, aqui e ali, apresentam fragilidades, internas e externas, mais do que eu gostaria. É então que me lembro das palavras de Paulo:
«Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando estou fraco, então, sou forte.» 2 Coríntios 12:10
Não sou um extra-terrestre nem me revisto de uma couraça de indiferença face à vida que todos os dias me exige mudanças e adaptações. Mas há mudanças que nunca fui, nem serei capaz de fazer, e adaptações que não cabem na plasticidade da minha fé e do meu carácter. Cito de novo Paulo para que a minha melancolia não ocupe espaços a que não lhe reconheço direitos :
Desde agora, ninguém me inquiete; porque trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus. Gálatas 6:17
Prossigo para o Alvo ! Não quero errar. Por isso vou com Cristo. Tal como Ele, tenho momentos em que sinto o peso do passado e do presente a quererem abater-se sobre mim. Ao contrário dEle, não tenho respostas imediatas para um futuro que não domino. O futuro é um território de Deus, não meu. Limito-me a seguir nos seus passos e ouvir as suas propostas. Ele aconselha-me nas escolhas, quando eu o escuto. Recolhe-me quando caio vergado ao peso do que não suporto. Existem dias assim, em que o fardo se torna pesado de mais só para nós. É então que a melancolia nos vergasta a debilidade. Resistir, continua a ser o trajecto, quase sempre duro, que prossigo. Mas resistir também nos desgasta. Importante é saber que estamos na Luz e que somos Sal. Se perdermos isso, perdemos tudo.
Jacinto Lourenço

O Silêncio de Deus

"...Pensando sobre a minha comunicação com Deus, às vezes tenho a sensação de um silêncio quase total. Não satisfeita em me lembrar do louvor que me garante que “quando ele fica em silêncio é porque está trabalhando”, procurei pensar noutras respostas. Talvez o problema não seja um Deus comprometido demais com o trabalho -- talvez o problema seja apenas eu. Vivo numa geração viciada em informação e rapidez. Queremos saber de tudo: desde coisas relevantes, como quem ganhou a eleição nos Estados Unidos, às novas doenças e os conflitos em Israel, até coisas irrelevantes, como quem ganhou o último “Big brother” ou qual o par romântico da novela das oito. Falamos rápido, comemos rápido, andamos quase correndo e dirigimos agitados. Quando o sinal de trânsito fica verde, já começamos a buzinar para alertar o infeliz que está na frente que é hora de arrancar com o carro. Se o elevador demora um pouco, apertamos o botão várias vezes, como se isso fosse fazê-lo chegar logo. Quando lidamos com Deus, não agimos diferente. Queremos agilidade, queremos ser ouvidos e principalmente respondidos de forma rápida e positiva. Não temos tempo para jejuns, orações longas e leituras bíblicas e muito menos para esperar em Deus as respostas para os nossos dilemas. Tornamo-nos filhos mimados e impacientes e queremos tudo da nossa forma e jeito. Como se Deus precisasse se submeter à nossa vontade e ao ritmo alucinante deste mundo[...].
Priscila Papadopoulos Tenório

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Descobertas...

Descobri que tenho pés de barro. Há algum tempo, achava-me imbatível. Em minha suficiência, imaginei que sendo fiel a Deus, nenhum mal me alcançaria. Desafiei a vida. Realmente acreditei que as asas do Todo-Poderoso se abririam sobre mim e nada ou ninguém atravessaria aquela blindagem emplumada para me ferir. Em nome da fé, dei o melhor, certo que seria um sucesso. Frequentei todos os seminários para aprender “princípios universais para uma vida triunfante". Pensei que a existência se engrenava numa perfeita relação de causa e efeito. Descobri que não sou onipotente, apenas um peregrino inadequado e efêmero. Achei que conseguiria controlar as variáveis do dia-a-dia com eficiência. Considerei a pedagogia que aprendi no seminário a mais eficiente para educar filhos. Disciplinei com “vara” – me instruíram que a Bíblia mandava bater. Trabalhei de domingo a domingo; eu esperava receber o devido galardão dos meus esforços. Ensinei as pessoas a semearem; tratava os resultados dessa "lei" como líquidos e certos. Afirmei que a salvação da alma acontece quando se acredita em doutrinas aprovadas pelos legítimos cânones da tradição pietista-reformada-pentecostal. Descobri que não sei tudo. Tolamente, rebati “heresias” com argumentos incontestáveis. Promovi seminários para destruir raciocínios “apóstatas” (mal sabia que o bumerangue voltaria para me acertar o rosto). Quando me levantei para falar, estava tão convencido que era o dono da verdade que ensurdeci para as manifestações de bondade que me assediavam. Soberbo, gritei a pleno pulmão a minha certeza. De dedo em riste, fiz de minha interpretação a única verdade possível. Descobri que não sou cidadão do mundo. Respirei o ar asfixiado do bairrismo. Dourei o meu gueto. Restringi a leitura. Fui treinado a não gostar de quem não era “salvo” – só que muitas vezes os “salvos” que eu me forçava para gostar, não passavam de pessoas mesquinhas, traiçoeiras e banais. Por volta dos quarenta anos, conheci gente mais feliz, mais íntegra, mais honesta, que muitos “santos”. Passei a olhar a vida por prismas nunca considerados. Engatinhei na meia idade. Devido a tanta soberba, quebrei a cara, feri pessoas, paguei mico, chorei. Frustrei-me. Neurotizei amigos. Só agora reconheço que a vida não segue sobre trilhos. As lógicas religiosas não funcionam. Abaixei a crista. Entendo que não sou mais um adolescente. Mas não desespero. Há tempo, não sei quanto, mas pretendo eternizar o instante precioso. Quero sorver a vida sem as inclemências que amordaçaram meus sorrisos. Anseio por doçura. Tenho sede de bondade. Busco a grandeza de quem ainda sabe rir e chorar.
Soli Deo Gloria