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Para onde quer que nos voltemos, vimos, ouvimos, lemos sempre sobre o tema genérico que domina os meios de comunicação. Já aprendemos que o que faz vender notícias não são as boas notícias, mas as más notícias. Temos esta tendência tétrica para nos concentrarmos nos factos e acontecimentos negros e trágicos, e quanto mais negros e trágicos melhor. Afundamo-nos nas letras garrafais dos jornais que empolam tudo o que lhes possa render tiragens ou nas imagens lúgubres que os telejornais nos fazem chegar à hora certa da família. Deixamo-nos enredar mais facilmente por um clima negativo do que pelas coisas positivas que estão todos os dias à nossa frente.
Aquilo que Deus espera de nós, neste momento, é que a sociedade possa ver-nos como alguém que não perde a sua tranquilidade, a sua fé, o seu discernimento espiritual, a sua capacidade de um olhar com justiça e de manter uma opinião elevada sobre todos os contextos. É nestas ocasiões difíceis que se mostra a grandeza de espírito e a presença da fé que nos alimenta.
Aprendemos que nos ciclos negativos da vida a fé se prova de uma maneira muito mais extraordinária. A fornalha aquece, torna-se quase insuportável, mas Deus está no controlo e conhece os nossos limites. Saibamos, como filhos de Deus, nestes momentos de tormenta, obter de Jesus a paz que está a faltar a tantas vidas. Que cada filho de Deus seja um referencial de esperança, neste período pascal, de calma no meio da tempestade, de temperança e estabilidade emocional e que mostre isso no pequeno circulo em que se integra. Parece simples dito assim, não é ? Mas não vai ser nada fácil. Teremos que fazer uso daquele estoicismo que recebemos da nossa natureza espiritual. O apóstolo Paulo dizia quequando estava fraco então era forte, e vai ser assim connosco também. Mas isso só é possivel aos filhos de Deus, aos que têm uma fé viva, um compromisso com Cristo.
Para onde quer que nos voltemos, vimos, ouvimos, lemos sempre sobre o tema genérico que domina os meios de comunicação. Já aprendemos que o que faz vender notícias não são as boas notícias, mas as más notícias. Temos esta tendência tétrica para nos concentrarmos nos factos e acontecimentos negros e trágicos, e quanto mais negros e trágicos melhor. Afundamo-nos nas letras garrafais dos jornais que empolam tudo o que lhes possa render tiragens ou nas imagens lúgubres que os telejornais nos fazem chegar à hora certa da família. Deixamo-nos enredar mais facilmente por um clima negativo do que pelas coisas positivas que estão todos os dias à nossa frente.
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Não acho que devamos abstrair-nos do que se passa à nossa volta, mas também não acho que nos devamos, pura e simplesmente, render aos ciclos menos bons como se a vida fosse apenas uma tela borrada de negro.
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Os cristãos passam pelas mesmas dificuldades que todas as outras pessoas passam, mas há algo que deve estar permanentemente na sua cabeça e no seu coração: um cristão é alguém cuja visão é mais alta. Ser cristão significa estar pronto para encarar as situações com os olhos postos em Deus e nas certezas que Ele tem para nós. É ser um optimista no meio do pessimismo; afinal, aquilo que Jesus disse é que devíamos ser Luz no meio das trevas e Sal num mundo insosso. Neste período de Páscoa, onde a esperança renasce, onde novos horizontes estão à distância de um dedo; onde a morte é vencida pela vida. Onde Jesus já pagou todos os resgates, saibamos ser sorrisos e alegria contra todas as correntes de tristezas agónicas. E p isso significa não nos deixarmos levar nesta corrente geral de sentimentos negativos quanto ao presente e futuro. É isso que Jesus espera de nós, que no meio das crises saibamos reagir, saibamos pôr ao serviço dos homens aquilo que aprendemos de Jesus ressuscitado.
Mostrar capacidade de reacção positiva no meio do sofrimento geral, mesmo se também nós estivermos a ser atingidos, não é apenas estoicismo humano, é igualmente demonstração de plena fé nas capacidades eternas de Deus e na sua direcção divina para os homens e mulheres que mostram ser capazes de irem além de si próprios, sabendo que nunca estarão sózinhos nesse desígnio.
Mostrar capacidade de reacção positiva no meio do sofrimento geral, mesmo se também nós estivermos a ser atingidos, não é apenas estoicismo humano, é igualmente demonstração de plena fé nas capacidades eternas de Deus e na sua direcção divina para os homens e mulheres que mostram ser capazes de irem além de si próprios, sabendo que nunca estarão sózinhos nesse desígnio.
Aquilo que Deus espera de nós, neste momento, é que a sociedade possa ver-nos como alguém que não perde a sua tranquilidade, a sua fé, o seu discernimento espiritual, a sua capacidade de um olhar com justiça e de manter uma opinião elevada sobre todos os contextos. É nestas ocasiões difíceis que se mostra a grandeza de espírito e a presença da fé que nos alimenta.
Aprendemos que nos ciclos negativos da vida a fé se prova de uma maneira muito mais extraordinária. A fornalha aquece, torna-se quase insuportável, mas Deus está no controlo e conhece os nossos limites. Saibamos, como filhos de Deus, nestes momentos de tormenta, obter de Jesus a paz que está a faltar a tantas vidas. Que cada filho de Deus seja um referencial de esperança, neste período pascal, de calma no meio da tempestade, de temperança e estabilidade emocional e que mostre isso no pequeno circulo em que se integra. Parece simples dito assim, não é ? Mas não vai ser nada fácil. Teremos que fazer uso daquele estoicismo que recebemos da nossa natureza espiritual. O apóstolo Paulo dizia quequando estava fraco então era forte, e vai ser assim connosco também. Mas isso só é possivel aos filhos de Deus, aos que têm uma fé viva, um compromisso com Cristo.
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Hoje li Deuteronómio 28:13 - «E o Senhor te porá por cabeça e não por cauda» - num devocional de Spurgeon que me acompanha há muitos anos; a determinado passo diz o autor: "Não tem o Senhor Jesus feito sacerdotes do seu povo? Certamente estão os d'Ele chamados para ensinar e não para aprender filosofias dos incrédulos[...]. Há-de a nossa fé arrastar-se como uma cauda ? Não deveria antes mostrar o caminho e ser a força predominante em nós mesmos e nos outros ? "
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Que esta filosofia dominante de derrota, que nos servem todos os dias a todas as horas, não nos atinja da mesma maneira que está a atingir as pessoas à nossa volta. É possível que fiquemos sem alguns anéis, mas o importante é mantermos os dedos. O importante é a vida humana e aquilo que podemos construir com ela. É para isso que Deus olha. É essa a lição da Páscoa. É nisso que eu me quero fixar. Arregacemos pois as mangas e preparemo-nos para ser Luz , Sal, justiça e direcção num mundo em aflição e sem nenhuma certeza no amanhã. E isto não é teoria, é prática; isto não se opera ao apenas ao domingo na igreja, é na vida diária em sociedade, onde partilhamos a existência, que devemos marcar a diferença com sensibilidade e atitudes. Aproveitemos pois este singular tempo de ressurreição e vida para o fazer efectivamente.
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.Jacinto Lourenço