O cristão pós-moderno come. Come muito. É insaciável. Está sempre com comida de plástico na mão, pronto a deglutir. Come qualquer coisa desde que não lhe dê muito trabalho a mastigar. Aliás, ele não mastiga, apenas engole. E por isso passa ciclicamente por dores de estômago, que atribui a causas desconhecidas ou a um chato dum desmancha-prazeres a que chama diabo.
O cristão pós-moderno conhece todas as marcas de fast food e está sempre atento às campanhas publicitárias de novos produtos. Um novo hamburger, um novo donut, um novo cachorro-quente, uma nova cola ou refrigerante. Mas não é capaz de dar um copo de água a quem tem sede. Tudo sabe, tudo conhece. Não há novidade que lhe escape. [...]
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Brissos Lino
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