A mãe, a brasileira de origem holandesa Vazti Van Sluings, 70 anos, chegou ao aeroporto pouco depois de a imprensa local começar a noticiar o desaparecimento do avião, e, apesar de visivelmente consternada, disse à Lusa ter esperança nas buscas.
"Eu soube da notícia pela televisão que o voo, que tinha saído às 19:00, desapareceu nos radares", contou Vazti. "Antes disse para a Adriana que era perigoso [o destino final, Coreia do Sul]. Despedi-me dela pelo telefone."
Segundo a mãe, Adriana tinha medo de voar de avião, e deveria ter embarcado na semana passada mas a partida foi adiada.
Depois da escala em França, o destino era Seoul, onde iria participar na inauguração de um navio-sonda da Petrobras.
Van Sluings adiantou que Adriana viajava sozinha, e não soube confirmar se outros funcionários da Petrobras estavam no voo.
"Eu estou bloqueada. Mas a gente tem esperança", afirmou.[…]
In Diário de Notícias de 01 de Junho de 2009