Um poema inédito do poeta, e colaborador do Ab-Integro, João Tomaz Parreira
O espelho partiu / a moldura ficou
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O espelho divide-nos
* . bocados
* . nossos pelo chão
* . enquanto os dedos
* . sangram pela fúria
* . do vidro
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: . . Um espelho partido
* . ramos
* . do mesmo inteiro rosto
* . disperso na prata
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. . . A cerejeira
* . da moldura está
* . intacta.
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12/01/2010
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. João Tomaz Parreira
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. - Colaborador -