Um conto inédito do poeta e escritor J. T. Parreira, colaborador especial do “Ovelha”:
Agarrou-se ao amor porque era mármore, uma pedra de mármore no meio do mar.
Não sabe ainda hoje o tempo que o sonho durou, nessa noite, das galerias do sonho sabe apenas que acordou com as mãos agarradas, num último gesto, à almofada.
A seda azul mostrava ainda que parecia ter havido uma luta, que só nos sonhos pode amarrotar o mármore.
O dia anterior tinha acabado com uma discussão bastante alterada com a rapariga. Parecia-lhe estranho ter discutido, porque gostava de Cora o bastante para perdoar. [...]
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