domingo, 19 de julho de 2009

Quedas...

Às vezes acho que me “espalho ao comprido” quando afirmo certas coisas e vejo as pessoas me olharem como se fosse um ET!Mas literalmente, espalhei-me no terraço da minha casa. A correr. Tropecei numa mangueira das regas e lá vou eu, lançada em alta velocidade, 72 quilos maciços, sem apelo nem agravo. Quero dizer, sem apelo, porque o agravo foi grande. Estou tentando ver-me livre das muitas “negras”, mas o problema maior foram as imensas dores que ficaram e que não me deixam dormir…Estou a contar-vos isto, porque a queda levou-me a reflectir em coisas mais profundas. A Bíblia diz que “aquele que está em pé, olhe, não caia!”. O meu querido marido ao levantar-me, na sua aflição, só dizia: “Amor, como é que cais desta maneira?”Queda é queda, bolas! Alguém quer cair? Quem está no chão já não cai…Quero eu dizer que há tantas coisas no nosso percurso espiritual e no nosso caminhar como filhos de Deus, que nos atrapalham, que estão fora do lugar, que são um perigo na nossa corrida cristã e nem sempre as vemos, outras ignoramos e outras ainda achamos (como aconteceu comigo…) que conseguimos passar por cima sem nos machucarmos. Há um alerta da Palavra para termos cuidado com as quedas. Elas provocam traumas, hematomas, cortes e até fracturas na nossa alma. A corrida que nos está proposta, tem que ser feita com paciência, sem olhar para os lados, mas para Jesus, pioneiro e consumador da nossa fé. Distrair-nos na corrida, pode ser fatal. Eu quero chegar ao fim da minha, cansada, mas inteira. O cansaço, esse resolve-se, quando cair nos braços de Jesus.
Fonte: Sarah Catarino, Thinkhigher.