Servir a Deus é sacrificar o seu lazer semanal do domingo para durante uma ou duas horas discutir o sexo dos anjos e outros assuntos afins? Servir a Deus é imbuir-se de um inflamável espírito de triunfalismo que não admite derrotas e desilusões, como se o viver fosse a própria negação do sofrimento? Servir a Deus é não questionar nada que vá de encontro às “verdades espirituais” preconizadas pela sua instituição religiosa? Servir a Deus é estar diuturnamente preocupado em ganhar o mundo para Cristo, esquecendo os cuidados básicos com os seus, no seu próprio lar? Servir a Deus é construir templos sumptuosos e colocar líderes impecavelmente vestidos nos seus ornamentados púlpitos “cristãos”, para serem vistos como intocáveis e irrepreensíveis oráculos do reino dos céus? Servir a Deus é mostrar cada vez mais ostentação e riqueza à medida que a igreja cresce numericamente? Servir a Deus é ter muita cautela para não estabelecer com o seu Pastor uma relação espontânea de amizade e afeto, para que ele não o reprove nem o censure? Servir a Deus é se martirizar dia a dia, mascarando a sua própria individualidade, numa tentativa inócua de exteriormente, identificar-se com o seu líder? Servir a Deus é infundir medo nos corações das pessoas, para que elas se rendam e fiquem passivamente aprisionadas entre as quatro paredes “sagradas” do templo? [...]
Levi Bronzeado
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