O Evangelho não é propriedade dos evangélicos nem se restringe a uma confissão religiosa. É a mensagem de Deus que proclama o Senhorio de Cristo sobre todos os homens e mulheres, governos, poderes e potestades, incluindo as ideologias e os sistemas políticos do mundo onde vivemos e as forças espirituais que estão ocultas ao olho comum.
Partindo deste conceito percebemos que o Homem do Evangelho está no templo e na sociedade. Precisa de ser a mesma pessoa que canta e chora em qualquer lugar, que trabalha com dedicação no emprego e que muda com alegria as fraldas do filho que não o deixa dormir.
Durante décadas aprendemos a separar o sagrado do profano e criámos uma religião de duas caras, cheia de vitalidade ao Domingo e amedrontada durante a semana. Tentámos mudar a igreja enquanto nos conformámos com o mundo.
Permitimos que a teologia fosse influenciada e moldada pelas preferências económicas dos nossos contemporâneos materialistas, e não pelos valores das Escrituras. O resultado é desastroso. Um igreja numerosa, mas vazia de conteúdo. Criámos uma enorme geração de cristãos de aviário. Basta abrir a porta da capoeira do templo e logo o fogo do louvor depressa é trocado pelo calor do apelo consumista dos profetas da publicidade que nos criaram falsas necessidades. [...]
João Pedro Martins
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