Vastíssimos estudos sobre o derramamento do Espírito Santo no início do Século XX em Topeka, no Kansas, e na Rua Azuza, em Los Angeles, revelam que a plena experiência pentecostal moveu a Igreja no sentido ascencional, deu-lhe latitude e longitude, e levou-a para o movimento missionário. O Pentecostes – escrevia na Primavera de 1995 a “World Pentecost”- «deu poderes para conquistar o mundo».
Dois números situados nos extremos de quase meio século, apenas como simples paradigma, indicam que os crentes pentecostais em todo o mundo eram em 1993, 429,523,000; e que em 1949 apenas eram uns 3,000,000.Pelo menos é este o número que os autores da reportagem da Grande Convenção Mundial em Paris, nos dias 21 a 29 de Maio de 1949, escreveram nas páginas de «Novas de Alegria» (1)Com chamada à primeira página, aquela revista publicava uma fotografia a toda a largura (duas colunas) do «grupo de delegados à Grande Conferência de Paris». A peça intitulada «Notas de Viagem» –como era costume à época em NA - começava por informar que essa «grande Convenção estava representada por 33 países das cinco partes do Globo, num total de 157 Delegações oficiais e 360 Delegados observadores que representavam uns 3 milhões de crentes do Movimento Pentecostal.»
Na segunda fila, não obstante a dificuldade visual, julgamos entrever os dois delegados portugueses a esse magno evento, considerado então como «aquele Rio do qual o profeta diz que só se podia atravessar a nado, aleluia!»(2) Tratava-se dos pastores Alfredo Machado e Rogério Pereira.[...]
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