Jesus foi o homem mais gentil que já se conheceu. Era capaz de silenciar os detractores sem precisar erguer a voz. Nunca intimidou ninguém, nunca chamou atenção para ele mesmo, nem fingiu gostar do que lhe fazia mal à alma. Era autêntico até ao âmago do ser. E no âmago do ser existia um imenso amor. E como Ele amou. A humanidade só descobriu o que era verdadeiramente o amor por intermédio dEle. Mesmo os que o odiavam. Mas Ele não discriminava ninguém, pois esperava que, de algum modo, pudesse fazer os seus inimigos descobrirem que o amor é a essência, a realização máxima do ser humano. Ninguém foi tão honesto quanto ele. Mesmo quando as suas acções ou palavras expunham os aspectos mais sombrios das pessoas, estas não se sentiam envergonhadas. Ele dava-lhes total segurança, pois as suas palavras não indicavam o menor sinal de julgamento, eram simplesmente uma chamada de atenção para a superação e o crescimento. Qualquer um podia confiar-lhe os seus mais íntimos segredos. Se algum de vós tivesse que escolher uma pessoa em quem amparar-se no seu pior momento, iria gostar que fosse Ele. Jesus não desperdiçava tempo zombando dos outros, nem de suas preferências religiosas. Se tinha algo a dizer, Ele dizia e seguia o seu caminho, deixando em si a certeza de ter sido intensamente amado.
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( Wayne & Coleman em Por que você não quer mais ir à igreja? p. 14-15 )
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Via Soli Deo Glória