terça-feira, 20 de outubro de 2009

O Anti-Caim da Última Literatura Portuguesa

«Caim interessa-me há muitos muitos anos, é uma coisa que foi crescendo e que, de repente, já não consegui suster, tive que começar a escrever", disse José Saramago.
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Escrever em apenas quatro meses 181 páginas de algo que contribuiu para a desarmonia da Humanidade, que leva um remoto tempo inefável a digerir pelos seres humanos, ainda por cima em tom jocoso e irónico, pode ser um bom exercício literário, mas é pouco sério eticamente. Sobretudo se se diz no próprio livro que a história a re-contar é «um atrevimento».No entanto, quando editorialmente acontece o lançamento de um livro de Saramago, o país e o mundo das letras rejubilam como se se tratasse do último romance da literatura portuguesa. Nada mais parece existir para lá da nebulosa Saramago. [...]
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João Tomaz Parreira

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