Estou aqui na frente do computador tentando criar um site de relacionamento. O Mark Zuckerberg criou o Facebook em duas semanas de suas férias escolares, aos vinte e cinco anos de idade. Era só para brincar com os colegas e agora tem duzentos e cinquenta milhões de participantes. Pelos meus cálculos, ainda temos um bom espaço para outra rede, principalmente se ela contemplar áreas em que Facebook, Orkut e Myspace não contemplam. Estou trabalhando nisso, pena não estar de férias da escola. O Barack Obama foi eleito com a ajuda fundamental do Facebook multiplicando os agentes captadores de votos por todo o país na América do Norte. Nós não chegamos a esse nível ainda, nem sequer somos capazes de imaginar a força de uma rede dessas em captar recursos. Pessoas são recursos para um consultor de marketing de organizações não lucrativas, como eu. Pessoas doam, convidam, oram e participam. Quando bolamos uma campanha ou um projecto, saímos atrás de gente. Uma rede dessas é capaz de fazer nosso serviço exponencialmente. Costumo falar mal dos norte americanos, principalmente depois de ter vivido uns tempos por lá. Entretanto, fui obrigado a reconhecer que eles fizeram a maior revolução social da história da civilização. Para meu espanto maior, a igreja teve papel fundamental nessa vitória. [...]
Continuar a Ler Aqui na Caverna do Lou