Nota do editor: O texto abaixo está longe de ser um poema( não basta a estrutura formal, nem um hiperbólico conjunto de metáforas, algumas delas boas, outras com a prosódia técnica errada), é, no entanto, uma verdade.
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Por mim muitos sonham
Por mim muitos desejam
Por mim muitos esperam
Por mim muitos brigam
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Em mim muitos se realizam
Em mim muitos se vangloriam
Em mim muitos se escondem
Em mim muitos esbravejam
Em mim muitos desabafam
Em mim muitos deliram
Em mim muitos enganam
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Sem mim muitos se frustram
Sem mim muitos se entristecem
Sem mim muitos se angustiam
Sem mim muitos se deprimem
Sem mim muitos se desesperam
Sem mim muitos se calam
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De ouro, prata, bronze, vidro, acrílico, pedra, madeira, não importa.
Investiram-me de um valor simbólico poderoso.
Dou prestígio, status, projeção, e até enriqueço alguns.
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Sou um púlpito de igreja estressado,
cansado da mediocridade de muitos que me usam e abusam.
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Altair Germano
In http://www.poesiaevanglica.blogspot.com/
Via Papéis na Gaveta