Num momento crucial da Humanidade, em que diversas crises se sobrepõem, podemos constatar que está eminente uma ruptura com velhos paradigmas.
Novas formas de trabalhar e novos modelos de organização e gestão de tudo quanto leva a assinatura humana (governação, politica, economia, saúde, etc.) têm de ser re-equacionados e de forma urgente.
Num momento crucial da Humanidade, em que diversas crises se sobrepõem, podemos constatar que está eminente uma ruptura com velhos paradigmas.
Novas formas de trabalhar e novos modelos de organização e gestão de tudo quanto leva a assinatura humana (governação, politica, economia, saúde, etc.) têm de ser re-equacionados e de forma urgente.
Não podemos confiar mais nos velhos e desgastados modelos mentais que nortearam a sociedade humana até ao ponto de ruptura e de falência em que vivemos.
A crise de que todo o mundo fala foi despoletada por um conjunto de factores que já se fazia anunciar há dezenas de anos, mas que poucos se aperceberam. Não é uma crise económica. Esta é apenas uma consequência. E de quê?
O homem transformou o mundo, incluindo a Natureza, mas foi ultrapassado pela velocidade da mudança dos acontecimentos. Mas poucos foram aqueles que entenderam o que realmente está a mudar nas nossas vidas e as consequências daí resultantes. Foi pura ignorância e desatenção porque temos andado muito distraídos com as nossas preocupações pessoais. Quem leu Toffler em O CHOQUE DO FUTURO (1975) ou A TERCEIRA VAGA (no Brasil: A TERCEIRA ONDA) (1985) estava ciente dessas transformações.
Muitos dos nossos políticos e governantes e outros detentores do poder têm revelado a sua impreparação para lidar com os novos desafios. Há, por isso, também uma crise de competência e de inteligência.
Foi assim que milhões depositaram as suas esperanças em B. Obama vendo nele um homem do futuro. Terá sucesso? Deixá-lo-ão governar e ser fiel à sua visão, à sua ideia de um mundo novo e à sua marca de governação?A verdade é que metade da humanidade - como em nenhuma outra época da História - está confiando num só homem para mudar o nosso mundo. Mas ele não é um Deus e tem as suas limitações.
Teremos de ser nós todos a lutar por um mundo melhor, exigindo novas políticas, novos governos, novas administrações. Isso talvez exija novos políticos, novos governantes, pois a grande maioria dos que conhecemos já mostraram as suas reais capacidades. E, desses, não poderemos esperar mais do que aquilo que já fizeram. Precisamos de novos políticos e novas políticas em todo o mundo.Estamos pois no limiar de uma revolução - de mentalidades, de ideologias, de comportamentos.
O século XXI vive esse extraordinário desafio: revelar-se uma nova Era onde os nossos medos e inseguranças serão vencidos ou, pelo contrário, tornar-se numa Era de penumbra e desmantelameno de ideais, sonhos e ambições.
Tudo isto constitui, afinal, uma provocação à inteligência de cada um de nós! Saibamos usá-la!
Nelson S. Lima
Director do Centro de Estudos Augusto Cury