Eu não procuro a resposta pronta; o que eu procuro é a reflexão.
Eu não procuro as certezas instantâneas; o que eu procuro é o ensino.
Eu não procuro a última palavra; o que eu procuro é o diálogo.
Eu não procuro os sistemas bem construídos e acabados; o que eu procuro é o processo dotado de sentido.
Eu não procuro o respaldo da verdade ancestral; o que eu procuro é a vida em primeira mão.
Eu não procuro a segurança do consenso coletivo; o que eu procuro é o acerto ou o erro por minha própria conta e risco.
Eu não procuro os momentos de espiritualidade; o que eu procuro é a espiritualidade corriqueira.
Eu não procuro os contatos impessoais; o que eu procuro é a proximidade ou a distância bem pessoais.
Eu não procuro as igrejas em busca de comunhão; o que eu procuro é relacionamento com os filhos de Deus.
Eu não procuro a Bíblia como a um manual; o que eu procuro é a Bíblia enquanto relatos de indícios.
Eu não procuro os lugares e pessoas sagradas; o que eu procuro é O sagrado nos lugares e pessoas.
E saiba: eu não procuro a concordância; o que eu procuro é o respeito.
Por Camila Hochmüller
In blog Metamorfoseantemente.
Via Pavablog
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Nota Ab-Integro
O que eu procuro é gente que não se canse de procurar. Que faça da procura uma das tarefas mais importantes da sua vida.
É quando deixamos de procurar que corremos o risco de nunca vir a encontrar.
O Texto reproduzido acima é, com certeza, um daqueles momentos felizes para quem escreve, e consegue encerrar, em meia dúzia de palavras, o percurso para uma vida.
Eu gostaria de ter escrito este texto. Obrigado à autora por me deixar partilhá-lo. Escutei o eco do som na minha alma quando as palavras cairam nela.