Por ocasião do Ano Internacional da Astronomia, Rafael Bachiller, director do Observatório Astronómico Nacional [ Espanha ], convida-nos para uma visita através das etapas fundamentais de quatro séculos de história do telescópio.
Em 1687 Newton havia assegurado que os cometas estavam sujeitos à lei da Gravitação Universal e que, por essa razão, orbitavam o Sol, aparecendo à vista de forma periódica. Depois de estudar registos históricos, Edmond Halley colocou a hipótese de que os cometas que haviam sido observados em 1531, 1607 e 1682, deviam ser o mesmo objecto que era avistado a cada 76 anos e previu o seu próximo aparecimento à vista para 1758. Uma grande expectativa precedeu o regresso do cometa. Halley não viveu para o poder ver, no entanto a reaparição do “seu” cometa deu-se efectivamente em 25 de Dezembro de 1758, passando pelo periélio [ ponto da órbita em que um objecto se acha mais próximo do Sol ] em 1759.
O regresso do cometa de Halley, em 1759, constituiu-se num espectacular triunfo para a teoria que Newton tinha formulado. Ainda hoje, aquela reaparição – como a de todos os cometas – é considerada como uma das mais belas ilustrações da capacidade predictiva da ciência.
Foto e texto de Jornal El Mundo
Tradução: Ab-Integro
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