terça-feira, 30 de junho de 2009

Pedro Nunca Tinha Experimentado...

Em Mateus 14:22,36 lemos que o Senhor tinha dito aos Seus discípulos para irem para o outro lado do lago no seu barco. Naturalmente pensavam que, como o Senhor lhes tinha dito isso, tudo deveria correr às mil maravilhas! Mas foi precisamente o contrário! O Senhor mandou-os para o meio duma grande e medonha tempestade! O Senhor tinha-se enganado? Não temos nós tido a mesma experiência? Ouvimos tão claramente a voz do Senhor, obedecemos esperando que tudo seja bom, e encontrámo-nos no meio da maior confusão! Quantas dúvidas, quantas ideias, quantas horríveis tentações não nos encheram a mente e coração, e muitas vezes acabamos convencidos de que foi a voz do diabo que ouvimos e não a do Senhor!Os discípulos fizeram o que qualquer homem teria feito, tentaram sair dessa situação quanto antes. Mas, não podiam, pois fatigavam-se em remar e parece que não faziam progresso. O seu alvo era um, e o do Senhor era outro; eles queriam SAIR dessa tempestade, e o Senhor queria ensinar-lhes alguma coisa NELA.[...]
Ler Aqui, na Revista Refrigério a versão Integral do texto

Acampamentos de Verão, Anti-Deus, para crianças e jovens

Richard Dawkins, o biólogo darwinista que impulsionou a campanha dos autocarros ateus, decidiu acirrar ainda mais as suas acções contra Deus. Segundo publica o diário The Sunday Times, o cientista decidiu promover a criação de acampamentos de verão que têm como fim inculcar o pensamento racionalista e anti-religioso em crianças e adolescentes entre os 8 e os 17 anos [...].
Ler Aqui texto integral ( em Castelhano ) no jornal El Mundo de 29 de Junho de 2009.

Caçadores de Deus...

Quem não é achado pela graça... acaba caçando Deus! ... E então vinha o homem, ao entardecer, na viração do dia, remexendo entre arbustos e galhos de árvores maiores, quando de repente sua presa deu-se por vencida. “- Te peguei, Deus! ... que coisa feia... fugindo de mim?”Sei que todos nós sabemos que não foi assim, mas é a cena que vem a minha mente quando ouço falar no termo “caçador” de Deus. Um Deus acuado, sem ter pra onde correr senão para os braços daquele que lhe “acolherá”. Papéis invertidos? Lógico! Palavra deturpada? Sem dúvida alguma...O homem sempre esteve em busca de Deus, sempre “caçou” Deus... e todas as tentativas dessa perseguição do elemento divino terminaram inexoravelmente em RELIGIÃO. A religião é isso: o homem em busca de Deus, uma busca desesperada, pelos seus próprios esforços, sacrifícios, na tentativa de prender esse mesmo Deus ao seu sistema de ritos, doutrinas e convenções humanas.A religião é, portanto, inerente ao ser humano. O vazio existencial, o buraco negro da alma em busca de algo que o possa preencher, tudo isso clama pela religiosidade. E ela então chega, como se fosse a salvação para o homem. O homem então se entrega na sua busca de Deus, fazendo dele a caça, o alvo a ser alcançado, atingido... para depois de preso, estar sujeito aos seus caprichos e deleites.Ordens dadas a Deus, decretos em que Deus nada mais é do que um serviçal, orações que comandam o braço de Deus, palavras mágicas que “liberam” o poder de Deus, isso tudo fica bem na boca dos bruxos e magos da religião, tenham eles os títulos de bruxos, mestres, pastores, bispos ou apóstolos. Bruxaria sempre será bruxaria venha de onde vier, principalmente dos mandatários da religião. A bruxaria evangélica não é diferente. Parte da presunção de alguns em, com palavras mágicas (abracadabras evangélicos) manipularem o braço de Deus. Deus então, segundo essa “tiologia”, se vê obrigado a fazer o que os seus “profetas” ordenam.Deus está preso!Deus está enclausurado!Deus foi caçado!Deus está morto!Nietzsche parece ter razão. Deus está morto! Nós o matamos!Porém, há algo novo, sempre novo. Chama-se Evangelho. E evangelho é algo totalmente diferente de religião. Religião escraviza, evangelho é boa-nova de libertação... é boa!! E é nova!!! Sempre nova... sempre renovando!O evangelho acontece ao contrário, na contra-mão da religião. Na viração da tarde, na ausência de cor para a continuação do dia é Deus quem toma a iniciativa. “Adão... onde estás?”. Isso é evangelho, isso é graça!!O homem pecou... Adão pecou... eu pequei em Adão... mas Deus.... Mas Deus... mas... e esse “mas” faz toda a diferença. Esse “mas” é a diferença entre a religião e o evangelho da graça. Estávamos mortos em nossos delitos e pecados, MAS DEUS... e isso muda a história.A iniciativa da caça é dele! E não é uma caça para exterminar o objeto caçado. Somos alvo do AMOR de Deus. Essa caça é que nos traz vida! Somos caçados para a vida, e não para a morte. A salvação foi, é, e sempre será iniciativa de Deus. A cruz ressoa desde a eternidade... sobre a manjedoura de Belém já pairava a sombra de uma cruz, a cruz preparada desde a eternidade e sobre ela o cordeiro imolado por nós desde a fundação do mundo.Isso é graça! Eu não mereço... eu não busco, eu não caço Deus. Ele me ama... me busca... me encontra.... me abre os braços... eu só descanso nEle... e a obra é ELE quem faz e continua fazendo até o dia dEle mesmo.Fui seduzido... deixei-me seduzir!Fui preso na sua graça!Fui enclausurado em sua liberdade, não tenho como deixar de ser livre!Fui caçado na viração do dia... não sei o que é a noite sem Ele.Morri! Ele vive em mim!Deus está vivo!A Bíblia tem sempre razão! O meu redentor vive... e por fim se levantará sobre a Terra.Pra que religião se tenho o evangelho da graça?Com carinho e amor,Nele, a graça feita gente.
José Barbosa Junior

segunda-feira, 29 de junho de 2009

E se as Abelhas Desaparecessem...?

Portugal é dos países menos atingidos, mas de 2004 a 2007 morreram 3,5 mil milhões de abelhas no País. A varroose é a culpada. Os espanhóis já arranjaram solução: fabricar 'superabelhas'.

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As abelhas estão a desaparecer. Nos últimos anos, um pouco por todo o mundo, milhões de colmeias têm sido dizimadas. O cenário é apocalíptico para os insectos, mas também para a humanidade. Como disse Albert Einstein: "Quando as abelhas desaparecerem da face da Terra, o homem tem apenas quatro anos de vida." Mas porque estão as abelhas a desaparecer? "A causa é ainda desconhecida, o que os investigadores sabem é que há vários factores que podem ter causado esta situação", explica o professor universitário e especialista nesta matéria Miguel Vilas Boas. Apesar de as abelhas terem um inimigo sem rosto, há uma doença que os especialistas acreditaram ser responsável por várias mortes: a varroose. Considerada a "sida das abelhas", este vírus é provocado por um ácaro - a varroa - que "enfraquece as abelhas e torna-as susceptíveis a outras doenças".Só no ano passado em Espanha desapareceram nove mil milhões de abelhas. Para combater este voo para a extinção, uma equipa de universitários de Córdoba decidiu criar aquilo a que chamaram "superabelhas" (ver infografia). Neste processo as rainhas são inseminadas e as abelhas nascem fortificadas, resistentes a ácaros. [...]
Versão integral do texto, Ler Aqui
In Diário de Notícias de 28 de Junho de 2009

Cristianismo Puro e Simples

Durante a segunda guerra mundial, a BBC convidou C. S. Lewis para fazer uma série de palestras pelo rádio. Foram programas que, ao final, deram um sentido novo a à vida de milhares de adultosde todas as classes e profissões. O livro Cristianismo puro e simples, que colige essas prelações legendárias, veio a ser considerado a mais popular e acessível de todas as obras de Lewis, lembrando-nos daquilo que é mais importante na vida e apontado-nos o caminho da alegria e do contentamento. Esta edição de quinquagésimo aniversário nos recorda de uma ocasião em que C. S. Lewis foi capaz de dar conforto e consolação a milhões de pessoas num tempo de guerra e de incertezas; mas suas palavras são tão pertinentes agora quanto em qualquer outra época..(Martins Fontes).

O Perigo da Viagem...

O perigo da viagem mora nas malas. Elas podem nos impedir de apreciar a beleza que nos espera. Experimento na carne a verdade das palavras, mas não aprendo. Minhas malas são sempre superiores às minhas necessidades. É por isso que minhas partidas e chegadas são mais penosas do que deveriam.Ando pensando sobre as malas que levamos...Elas são expressões dos nossos medos. Elas representam nossas inseguranças. Olho para o viajante com suas imensas bagagens e fico curioso para saber o que há dentro das estruturas etiquetadas. Tudo o que ele leva está directamente ligado ao medo de necessitar. Roupas diversas; de frio, de calor – o clima pode mudar a qualquer momento! – remédios, segredos, livros, chinelos, guarda chuva – e se chover? –, cremes, sabonetes, ferro elétrico – isso mesmo! – Microondas? – Comunique-me, por favor, se alguém já ousou levar.O fato é que elas representam nossas inseguranças. Digo por mim. Sempre que saio de casa levo comigo a pretensão de deslocar o meu mundo. Tenho medo do que vou enfrentar. Quero fazer caber no pequeno espaço a totalidade dos meus significados. As justificativas são racionais. Correspondem às regras do bom senso, preocupações naturais para quem não gosta de viver privações. Nós nos justificamos. Posso precisar disso, posso precisar daquilo...Olho ao meu redor e descubro que as coisas que quero levar não podem ser levadas. Excedem aos tamanhos permitidos. Já imaginou chegar ao aeroporto carregando o colchão para ser despachado? As perguntas são muitas... E se eu tiver vontade de ouvir aquela música? E o filme que costumo ver de vez em quando, como se fosse a primeira vez? Desisto. Jogo o que posso no espaço delimitado para minha partida e vou. Vez em quando me recordo de alguma coisa esquecida, ou então, inevitavelmente concluo que mais da metade do que levei não me serviu pra nada.É nessa hora que descubro que partir é experiência inevitável de sofrer ausências. E nisso mora o encanto da viagem. Viajar é descobrir o mundo que não temos. É o tempo de sofrer a ausência que nos ajuda a mensurar o valor do mundo que nos pertence.E então descobrimos o motivo que levou o poeta cantar: “Bom é partir. Bom mesmo é poder voltar!” Ele tinha razão. A partida nos abre os olhos para o que deixamos. A distância nos permite mensurar os espaços deixados. Por isso, partidas e chegadas são instrumentos que nos indicam quem somos, o que amamos e o que é essencial para que a gente continue sendo. Ao ver o mundo que não é meu eu me reencontro com desejo de amar ainda mais o meu território. É conseqüência natural que faz o coração querer voltar ao ponto inicial, ao lugar onde tudo começou.É como se a voz identificasse a raiz do grito, o elemento primeiro. Vida e viagens seguem as mesmas regras. Os excessos nos pesam e nos retiram a vontade de viver. Por isso é tão necessário partir. Sair na direção das realidades que nos ausentam. Lugares e pessoas que não pertencem ao contexto de nossas lamúrias.... Hospitais, asilos, internatos... Ver o sofrimento de perto, tocar na ferida que não dói na nossa carne, mas que de alguma maneira pode nos humanizar.Andar na direção do outro é também fazer uma viagem. Mas não leve muita coisa. Não tenha medo das ausências que sentirá. Ao adentrar o território alheio, quem sabe assim os seus olhos se abram para enxergar de um jeito novo o território que é seu. Não leve os seus pesos. Eles não lhe permitirão encontrar o outro. Viaje leve, leve, bem leve. Mas se leve.

Fábio de Melo

O Que Nos Espera ?

Mesmo os mais distraídos colocar-se-ão, nas situações-limite, as velhas perguntas: donde vimos?, para onde vamos?, quem somos? Porque a realidade nos aparece por vezes exultante e, outras, horrorosa, e morreremos, perguntamos: o que é verdadeiramente?, qual o sentido da existência?, que andamos cá a fazer?, que nos espera? Cada um de nós vivencia-se a si mesmo como presença de si a si mesmo: sou eu e não outro. Coincidimos, portanto, connosco mesmos. Mas, por outro lado, experienciamo-nos como não plena e totalmente idênticos. Somos nós mesmos e chamados a sermos nós mesmos, pois estamos ainda a caminho de nos tornarmos nós mesmos. Precisamente deste paradoxo de sermos e ainda não sermos adequada e plenamente surge a nossa inquietação radical e a pergunta que nos constitui: afinal, o que somos?, quem somos? Eu sou eu, mas ainda não sou o que serei. Cá está, portanto, a pergunta ineliminável: então, o que sou e quem sou? E que devo fazer para ser finalmente eu? É assim que a pergunta pelo sentido não é uma questão adjacente, que pode colocar-se ou não. Ela é constitutiva do ser humano enquanto tal, questão fundamental da Filosofia, como viu A. Camus. Sentido tem a ver com caminho, viagem e direcção - nas estradas, por exemplo, encontramos placas em seta a indicar o caminho e a direcção para alcançar uma meta, um objectivo, um destino. Qual é então o caminho e o sentido da existência humana? O que move a minha vida? O Homem vem ao mundo por fazer e quer queira quer não tem essa tarefa constitutiva: fazer-se a si mesmo. E tanto podemos fazer de nós uma obra de arte como fracassar. Einstein constatou que quem sente a vida vazia de sentido não é feliz e sobrevive mal. O Homem não pode viver sem sentido. Aliás, a existência humana está baseada na convicção do sentido. A sua própria negação ainda o afirma. No limite, não é possível o "suicídio lógico", pois quem pegasse numa arma para suicidar-se, porque tudo é absurdo, negaria o absurdo e afirmaria o sentido. O famoso psiquiatra Viktor Frankl, fundador da logoterapia, mostrou, a partir dos estudos que realizou com base na sua terrível experiência nos campos de concentração nazis, que a exigência mais radical do ser humano é o sentido, razões para viver. Contra Freud e Adler, no mais fundo de nós, mais do que a exigência de prazer e de poder está a vontade de sentido. Nos campos de concentração, verificou que sobreviviam mais aqueles que ainda tinham um sentido para a existência: reencontrar a família, realizar uma obra, lutar para que nunca mais acontecesse o intolerável. O que significa que o sentido não está em nós, mas fora. Se estivesse em nós, não se colocaria a questão, pois estaria sempre presente. O sentido está no encontro com o mundo e com os outros: é saindo de si que o Homem vem a si. Dá um exemplo: quando se começa a ver pequenas manchas à frente do olho, é bom ir ao médico, pois está doente: o olho é intencional, isto é, não foi feito para se ver a si mesmo, mas o que não é ele. Paradoxalmente, só saindo de si é que o Homem encontra sentido. É o amor que dá sentido. Por isso, sente a vida como tendo sentido quem vê a sua existência reconhecida. A nossa vida não tem sentido, quando não vale para ninguém. A existência caminha de sentido em sentido - o que vamos realizando. Mas, um dia, somos confrontados com a pergunta: qual é o sentido de todos os sentidos? Este é o núcleo da questão religiosa: o quê ou quem dá sentido último à existência, para que não fique na situação da ponte que não encontra o outro lado, a outra margem? Porque, sem o Sentido último, os caminhos de sentido não vão dar a lado nenhum. "Conhecer Deus" era a maior esperança para João Bénard da Costa, que, por isso, podia dizer: "Acredito que esta vida não pode acabar aqui: nada faria sentido, para mim, se assim fosse".
Anselmo Borges
In Diário de Notícias de 27 de Junho de 2009

domingo, 28 de junho de 2009

Roma, Castelo de S.Angelo

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Sulcando o Cosmos

Faz 400 anos que Galileu revolucionou a visão e exploração do Universo com o seu Telescópio.
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Siga Aqui a experiência de Galileu Galilei e a sua revolução no conhecimento do Cosmos através de um excelente trabalho do jornal El Mundo

"Arrebatados" - Bruna Olly

CAVERNAS

Vez por outra preciso achar alguma caverna onde possa me esconder. Não, nesses momentos não quero fugir de Deus, que seria inútil. Também não procuro isolar-me dos outros, que seria tontice. Necessito de silêncio, de calma, de espaço para a alma. Assim, mapeei os lugares onde sei que posso me recolher – vivo em uma cidade entupida de gente.
Catedrais católicas, nos intervalos das missas. O ambiente é amplo, as velas bruxuleantes lembram a brevidade da existência e nunca ninguém interrompe a meditação. Nessas igrejas, as pessoas andam com cautela. Existe reverência diante do sagrado. Livrarias e sebos, nas segundas-feiras. Quanto mais entulhadas de livros, melhor. As prateleiras absorvem sons, e é possível ficar “perdido” por horas sem ser reconhecido. Nada melhor do que ler orelhas, contracapas, prefácios, para depois voltar para casa refeito; com o coração acelerado para devorar o que se petiscou. Parques com trilhas, cedo de manhã. Em dias frios, quando poucas pessoas se aventuram a sair da cama, é delicioso sentir o sol se agigantando no horizonte. Para os que correm, regenera perceber a camisa encharcando de suor. Bom mesmo é subir e descer por trilhas estreitas e perigosas para que a mente não se concentre em outras coisas; não cair vira prioridade e isso é saudável. Cemitérios antigos, entre cinco e seis horas da tarde. Ao contrário do que se pensa, não é fúnebre andar por suas alamedas. Os cemitérios são preciosos para entrar em contato com a dor humana. Ler os epitáfios e constatar a saudade centenária de quem já chorou a partida dos amados, humaniza. Faz bem ao coração reconhecer que devemos cuidar dos que amamos enquanto vivem. Logo, logo, nos despediremos deles – ou eles, de nós. Confeitarias com aroma de café, em qualquer hora do dia. As mesas pequenas no fundo das confeitarias são excelentes para se pedir um café – pode vir acompanhado de pão com manteiga em dias nublados – e ler um livro despretensioso por no máximo uma hora. Livros despretensiosos são os contos, as novelas, os romances, com menos de 200 páginas. Desfrutar do livro com pequenos goles de café e deixar o pensamento voar até as pessoas mais queridas.

Soli Deo Gloria.

sábado, 27 de junho de 2009

Os Países Mais Católicos do Mundo

Em números relativos, os cinco países mais católicos são Brasil (157,8 milhões), México (96,3 milhões), Filipinas (70,5 milhões), Estados Unidos (67,5 milhões) e Itália (56,4 milhões). Em porcentagem, a ordem é outra: Polônia (96,1%), Itália (95,9%), Espanha (94,2%), Argentina (92,3%) e México (91,9%). O Brasil fica em nono lugar (com 84,5%), logo depois da Colômbia, do Peru e do Equador. O maior número de sacerdotes católicos está na Itália (50.854), nos Estados Unidos (44.728), na Polônia (28.976), na Espanha (25.705) e na Índia (23.408).(Fonte: “International Bulletin of Missionary Research”, janeiro de 2009).

Precisam-se pastores de Carácter Limpo.

O carácter de um pastor define o seu ministério. Isso significa que um pastor cujo carácter é íntegro produzirá um ministério limpo, cheio de graça e de verdade, um ministério sem nebulosidades. Contudo, um pastor sem carácter, invariavelmente, produzirá um ministério fajuto, de mentirinha, caracterizado pela arrogância, vaidade, roubos (não só financeiros, mas de tempo e de vidas), adultérios e neuroses pessoais pretensamente anunciadas como revelações de Deus.Não adianta um ministério aclamado pelos homens, mas reprovado por Deus. No final, o que conta mesmo é minha vida diante de Deus. Quando se trata de liderança pastoral há um trecho da palavra de Deus que muito me chama a atenção. É o texto de Mateus 7:21-23, que diz: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade.”O curioso nesse texto é que todas as realizações alegadas pelos que estão sendo reprovados no juízo final são funções associadas à liderança pastoral: profecias, expulsão de demónios, realização de milagres. Só líderes no reino de Deus realizam tais tarefas. O Senhor, entretanto, os reprova, pois o coração desses líderes não era limpo, seu testemunho era condenável, suas motivações mais íntimas eram mesquinhas e egoístas. Na verdade, esses líderes tomavam o nome de Deus em vão todas as vezes que realizavam milagres, profetizavam ou expeliam demónios, pois no dia-a-dia “praticavam a iniquidade”, promoviam-se a si mesmos. Jesus, no sermão do Monte, entre outras bem-aventuranças, declarou que são “bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus” (Mt. 5:8). Deus se importa muito com um coração limpo. Por essa razão, Jesus inclui os limpos de coração em suas bem-aventuranças. O pastor precisa ter coração limpo se deseja servir a Deus com integridade e um testemunho pessoal aprovado. Davi escreve “Quem subirá ao monte do Senhor? Quem há de permanecer no seu santo lugar? O que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à falsidade, nem jura dolosamente” (Salmo 24:3-4). Por isso, o líder da igreja, deve conservar o “mistério da fé com a consciência limpa” (I Tm. 3:9). Manter um bom testemunho por ter um coração limpo não necessariamente fará do pastor um sucesso entre os homens. Pelo menos enquanto este pastor estiver vivo. Depois de morto é outra história. Não obstante, é o bom testemunho que fará desse líder um vitorioso diante do Seu Senhor, pois Deus sabe que o bom testemunho agrega as ovelhas, enobrece o reino de Deus, honra o nome do Senhor, não escandaliza os mais fracos na fé. Portanto, cabe a cada líder pastoral avaliar diariamente como está o seu coração. Esse exercício devocional é imprescindível para ser bem sucedido no ministério da Palavra, pois somente os limpos de coração verão a Deus e, assim, serão considerados bem-aventurados.
Samuel Costa da Silva

Tubarões em Risco de extinção

Pesca intensa põe tubarões em perigo sério de extinção
A 'lista vermelha' da União Internacional para a Conservação da Natureza analisou os estados de preservação de 64 tipos de tubarões e raias oceânicos e percebeu que 30% destes animais estão em risco de extinção, enquanto 24% caminham para essa situação. A caça de que são alvo, muitas vezes apenas para retirar as barbatanas, é o grande problema.[...]
Ler versão integral do texto Aqui In Diário de Notícias de 26 de Junho de 2009
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Provavelmente todos temos responsabilidades nesta situação. Foram muitos anos a "diabolizar" o tubarão, ou a atribuir-lhe características místicas de mais do que duvidosa verdade, esquecendo que, afinal, ele é parte integrante de um vasto eco-sistema onde a existência normal de cada um dos seres é essencial para todos os restantes !
Predadores somos nós, seres humanos. Não matamos apenas por sobrevivência, mas porque sim...
Jacinto Lourenço

A Fama não cria deuses...

A fama é o pecado de se tornar importante para alguém que você não conhece e que não conhece você. Diz-se da pornografia que ela é degradante para os homens e mulheres que se despem e se rebaixam ao sexo explícito em benefício do espectador. Porém o segredo da pornografia, a verdadeira chave de sua atração e de sua consagração, está em que ela é tão degradante para o espectador quanto para o envolvido na sua produção. Nada há de inerentemente humilhante ou atraente no sexo, mas a pornografia oferece um pacto mútuo de desumanização, e nisso reside o seu apelo. A fama e a pornografia são indistinguíveis nisso, no que fornecem um mesmo acordo de desumanização entre produtor e consumidor, entre artista e espectador, entre famosos e fãs. Absolutamente ninguém encarnou melhor essa potência do que Michael Jackson, o homem mais irresistível do mundo, o rapaz bonito que se desfigurou publicamente porque, muito evidentemente, nós o desfiguramos. Agora que a Fera está morta podemos reconhecer, como numa reviravolta muito rasa de Shyamalan, que os desfigurados somos nós, porque adoramos um homem que não conhecíamos e o destruímos no processo. A fama não cria deuses, só cria bodes expiatórios.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

O Futuro Segundo os Sábios !

Especialistas de oito áreas debatem os grandes desafios Científicos e Sociais
Ler Texto integral ( em Castelhano ) Aqui no El País.

Romã, o Fruto do Amor...

E não é que os cientistas descobriram que a romã, aquela frutinha que tem sementes parecidas com bolinhas de plástico é mais poderosa que o Viagra? [...].
Vejamos o que diz o importantíssimo Journal of Impotence Research: “O estudo, publicado sugere que a romã funciona de forma semelhante ao conhecido remédio para disfunção eréctil Viagra e, no futuro, pode se tornar uma alternativa natural ao medicamento.”

A grande descoberta não é tão grande assim. Os antigos já sabiam. Há relatos sobre as propriedades medicinais da romã em quase toda literatura da antiguidade. Os gregos mitificaram o surgimento do inverno quando Perséfone entrou numa de fazer dieta, e como sabemos isto é um suplício, não agüentou e comeu seis sementes de romã. No Irão (antiga Pérsia), não é a maçã o fruto do desejo, mas sim a romã. O símbolo do amor para várias civilizações da Antiguidade era a romã e, mesmo com o advento do Cristianismo, os ritos pagãos relativos a esta fruta permaneceram e chegaram até nós.
Fazendo uma brincadeira com o nome científico da romã (punica granatum), percebemos que Delenda Cartago não foi só uma palavra de ordem. Por isso que os fenícios perderam as Guerras Púnicas. Vai ver ficavam jogando sobre os criadores do Latim romãs em profusão para ver se explodiam. Em resumo: perderam a força e os romanos os derrotaram.
Os judeus, que não são bobos nem nada, também já sabiam das propriedades potencializadoras da frutinha. Tanto que até hoje colocam sementinhas da fruta sob o travesseiro na passagem do ano novo judaico. Abraão, o patriarca que viveu 175 anos, certamente não deixou de tomar seu suquinho de romã preparado por Sara, que teve Isaque já na velhice. Mas como sabemos, antes dele, Agar, sua escrava, deu a Abraão Ismael. Daí vem toda confusão entre os semitas: uma grande briga de família. Salomão, que também não era bobo, tanto que a gente sempre lembra daquela história de partir uma criança ao meio para satisfazer duas mães que reclamavam um filho, no Cântico dos Cânticos faz citações à romã, que compara a fruta à beleza da mulher amada.

Das propriedades medicinais da romã já se sabia que serve para expulsar vermes do organismo. Do chá de suas folhas faz-se remédio para combater irritação nos olhos. Da casca também se faz um chá que combate infecções na garganta e, agora, é um potente revitalizador! [...]
Via Recanto das Palavras

10 Princípios para Ser Bem Sucedido

01 - Creia que sua vida cumpre um propósito divino na terra. Você é influenciado pelos genes que herdou de seus pais e é bastante "circunstancializado" pelo meio no qual vive. Entretanto, mais forte que as determinações genéticas e os condicionamentos do meio social, é o seu chamado para ser. Você foi criado como um sacerdote neste universo de Deus. Por isso, você existe e sabe que existe. Encha sua consciência com esse significado. Quando você assumir sua vocação para ser, as outras pessoas vão "encontrar" você.
02 - Creia que seu dia ganha força e energia espiritual quando você ora. Portanto, ore sempre. Mesmo nos seus afazeres. Sempre que uma notícia ou informação lhe chegar, entregue-a a Deus. Ofereça a Deus os potenciais e as possibilidades que cada fato, percepção ou impressão lhe trazem ao coração. Além disso, pare um pouco todos os dias, ainda que seja só um pouco, e ore. Dê graças por tudo e abrace o Senhor no seu coração. Quando orar, peça coisas específicas, mas não se esqueça de sempre terminar de modo submisso e geral, dizendo: "Seja feita a tua vontade, assim na Terra como nos céu". Afinal, você não sabe se o que quer é o melhor. Mas o Senhor sabe!
03 - Creia que a maior inteligência que Deus lhe deu não é a intelectual nem a emocional, mas sim a inteligência. "O coração tem razões que a própria razão desconhece". Usar a cabeça (inteligência intelectual) e saber se relacionar com o próximo e as circunstâncias (inteligência emocional) é fundamental. Mas não é essencial. O essencial habita os mistérios do espírito, no mundo do coração. Portanto, dê atenção aos seus sonhos noturnos e aos seus sentimentos perceptivos. Quando você tiver uma "impressão", não a despreze de cara. Medite. Ore. Discirna. A resposta pode estar no passado. Mas, às vezes, trata-se de uma intuição profética. Pode ser um alerta sobre o futuro. Nesse caso, ore, corrija a rota e prossiga.
04 - Creia que quando alguém ama a Deus e ao próximo e respeita a vida, então tudo ganha sincronicidade e conectividade. Isso é apenas um outra forma de dizer que "todas as coisas cooperam para o bem dos que amam a Deus". O amor a Deus traz sentido para a sua vida. O amor de Deus transforma o cenário mais absurdo numa conspiração do bem.
05 - Creia que a leitura bíblica feita com os olhos do coração ilumina a alma e os caminhos da Terra. Ler a Bíblia é importante. Mas lê-la com os olhos da alma é essencial. Quem lê com o intelecto enxerga textos e os compreende. Quem lê com o coração discerne "caminhos sobremodo excelentes". Faça da leitura bíblica não apenas um meio de fortalecimento espiritual. Leia-a como caminho de descoberta e de insights para a sua visão do mundo, de si mesmo e de Deus.
06 - Creia que uma atitude mental positiva tanto é resultado de uma espiritualidade sadia como também pavimenta o caminho de todo ser humano bem-sucedido. Eu costumo dizer que mesmo ateus-positivos se dão melhor na vida que ateus-negativos. O mesmo princípio se aplica a cristãos.
07 - Creia que generosidade e dadivosidade são forças espirituais poderosas que atraem para quem as pratica as melhores oportunidades e possibilidades da vida. Por isso é tão importante dar dízimos e ofertas. Escolha causas, projetos e pessoas nos quais você acredita e dê no mínimo dez por cento dos seus ganhos para essas iniciativas. De fato, fazendo assim, você está abrindo portas invisíveis para você mesmo. E lembre-se: faça isso com entusiasmo e alegria.
08 - Creia que o que diferencia o fazer do não-fazer é apenas uma decisão seguida de gesto simples. Assim sendo, nunca adie o início de qualquer coisa na qual você acredita se a oportunidade se apresentar e seu coração responder com paz e fé. O gesto necessário, tanto para se levantar de cama quanto para levantar a cama, é um só: colocar-se de pé. Daí Jesus ter dito: "Levanta-te, toma teu leito e anda".
09 - Creia que a melhor composição de imagem exterior e de virtude interior para um cristão é aquela que combina a "simplicidade dos pombos" (imagem exterior) com a "prudência das serpentes" (virtude interior). Sendo assim, seja astuto por dentro e simples por fora. Sempre dá certo e protege a vida.
10 - Creia que a maior bênção de possuir uma consciência é poder usá-la para auto-examinar-se todos os dias. Quem se auto-examina resiste melhor às criticas, pois se utiliza delas para diminuir seus próprios equívocos, e se mostra imune a eles quando a consciência o convence de estar fazendo aquilo que é certo. Auto-exame é o que faz a diferença entre aqueles que vivem para preservar sua imagem e a reputação daqueles que vivem para o que é verdadeiro e real.

Morreu Michael Jackson

Ouvia a RFM e o Oceano Pacífico quando a notícia, às 23h-00, fez saltar o meu espírito e agitou os meus neurónios: MORREU MICHAEL JACKSON, de paragem cardíaca, aos 50 anos.
Mesmo não sendo fã, não posso deixar de realçar a sua importância no Pop-Rock. Também não posso deixar de lamentar, com pesar, a sua prematura morte. Genericamente, penso que M.Jackson poderia ter vivido muito melhor a sua vida. Talvez só a vacuidade que assalta e devora tantas outras "superstars" impediu que isso acontecesse. A fixação nalguns paradigmas inusitados e estéreis, contribuiram, porventura para a precipitação do triste acontecimento e da sua precoce partida numa viagem para a qual ignoro se estaria ou não preparado. Antevejo que este desenlace vai fazer correr, por vários motivos, muita tinta, nos próximos tempos, bem como alimentar as mais diversas, especulativas e bizarras manifestações. Bom era que, pelo menos na sua morte, se mantivesse o silêncio.
. Jacinto Lourenço

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Imitar o Melhor Exemplo

Caminhado os homens quase sempre pelos caminhos já por outros percorridos, e tendendo, nas suas acções, a proceder por imitação, não podem, contudo, seguir inteiramente a mesma via nem alcançar a virtude daqueles que pretendem imitar. Por tal motivo, um homem avisado deve procurar seguir as vias percorridas por grandes homens e imitar aqueles que atingiram o mais elevado patamar de excelência, de modo que, se não pudermos igualar a sua virtude, deles vos fique, ao menos, o perfume do seu valor. É o que fazem os archeiros habilidosos, os quais, parecendo-lhes muito distante o alvo que desejam atingir, e, conhecendo bem as limitações de alcance do seu arco, fazem pontaria para um ponto muito mais alto do que o alvo, não para aí acertar com as suas flechas, mas, sim, para, com a ajuda de tão elevada mira, poderem bater o alvo pretendido.
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Nicolo Maquiavel, in 'O Príncipe' .
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Citador

Olho de Gato

Foto Jornal El Mundo - Imagem captada pelo Hubble
Quando, na noite de 29 de Agosto de 1864, William Huggins observou pelo espectroscopio que havia instalado no seu observatório para analisar a luz que procedia da nebulosa planetária "Olho de Gato" ( NGC6543 ), na Constelação do Dragão, teve uma enorme surpresa. " eu não esperava um espectro como este ! ", exclamou. [...]
Versão integral do texto ( em Castelhano ), Ler Aqui.
In Jornal El Mundo Online de 24 de Junho de 2009
Tradução do excerto reproduzido por Ab-Integro
William Huggins junto do seu telescópio
( Foto Jornal El Mundo )

Sexo Sagrado

O costume pode assombrar as mais liberais das mocinhas de hoje, mas foi registrado pelo grego Heródoto, no século 3 a.C. Na Babilônia, nenhuma mulher se casava antes de passar pelo templo de Istar, deusa do amor e da fertilidade. Lá, ficava à espera do primeiro homem que lhe jogasse uma moeda. Os mais generosos jogavam três. Mas o que importa é que a mulher não podia recusar o parceiro: para os babilônicos, a deusa ficaria muito ofendida caso a oferta não fosse aceita, e o casamento da jovem não teria o menor futuro. Segundo Heródoto, depois de pegar os trocados, a senhorita deveria tirar a roupa e transar com o estranho ali mesmo, no templo da deusa.

Outra pista histórica da fé em Istar é o poema da sacerdotisa Enheduana, filha do rei Sargão de Agade (2334-1179 a.C.), que alertava: “Desde que a senhora Istar desceu à terra do Sem-Retorno / O touro não cobre mais a vaca, o asno não se curva mais sobre a sua fêmea / O homem não se curva para a mulher na rua / O homem dorme em seu aposento / A mulher dorme sozinha”.

."Deusas" casavam com reis
No mesmo período em que mulheres se prostituíam em nome de Istar, devotas de Inana – deusa da fertilidade dos sumérios – encenavam o casamento da divindade. Durante a celebração, que coincidia com o ano novo, uma mulher era escolhida na multidão para representar Inana. E o rei, tido como uma figura divina, transformava-se em Dumuzi, seu amante.
Após os primeiros cânticos, os dois passavam para um aposento à parte, na torre do templo – o zigurate. Lá, a mulher conduzia o monarca. Ela deveria dançar sensualmente, perfumar as coxas com aromas silvestres e deitar seu amante no leito, onde manteriam relações sexuais. O rito estendeu-se pelo Oriente Médio, até ser incorporado à cultura grega. Inana foi substituída por Afrodite. E a prática passou a ser chamada, entre os gregos, de hieros gamos, ou “sexo sagrado”.

.Sexo santo
• Os rituais de sexo sagrado foram uma prática comum em diversos povos por quase um milênio. Os relatos mais antigos sobre sacerdotisas-prostitutas estão no épico Gilgamesh, escrito por volta de 2500 mil a.C., em que a deusa adorada é a babilônica Istar.• Existem diversas explicações sobre a origem dos ritos sexuais. Uma das mais aceitas é a de que as celebrações derivem dos ritos de casamento de tribos primitivas. Em muitas tribos, a mulher, antes de casar-se, era entregue a um outro homem.• O povo romano foi o último a ver o sexo como sagrado. As mulheres iam até o templo da deusa Juno Sospita e, em troca de favores, transavam com estranhos. O fim do costume é explicado pela expansão do Império. Durante as guerras, os romanos passaram a cultuar deuses – protectores dos soldados.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

"Não terás outros deuses"

O segundo dos dez mandamentos proíbe a fabricação de ídolos e imagens de qualquer coisa no céu, na terra e embaixo da terra. A proibição inclui o próprio Deus. A inteligência do mandamento diz que qualquer tentativa de reduzir Deus a uma imagem implica transformá-lo em ídolo. Deste pecado, entretanto, muitos cristãos são réus de juízo. Deus é transformado em ídolo quando ocupa o imaginário das pessoas como o mais poderoso dentre todos os deuses. O monoteísmo afirma que existe apenas um Deus, e não que Deus é o deus mais poderoso. O primeiro mandamento, “não terás outros deuses”, não é uma proibição à adoração de outros deuses, mas uma afirmação de que não existem outros deuses. Na verdade, os outros deuses são fabricação da mente humana, isto é, ídolos. Toda vez que Deus é comparado com “outros deuses”, mesmo para que seja destacado como o maior e melhor, ele foi reduzido à categoria de ídolo. Deus é único. Deus é transformado em ídolo quando é confinado aos limites de imagens, locais, pessoas, ritos, símbolos, seres ou qualquer outra coisa que dê a Ele uma medida, pois Deus é o Ser-Em-Si, não sujeito a tempo, espaço e modo. Deus é Espírito. Deus é transformado em ídolo quando se pretende que o relacionamento com ele seja destituído de quaisquer implicações morais, pois isso equivale a atribuir a Deus uma categoria de neutralidade e, portanto, despersonalizá-lo. Deus é Espírito Pessoal. Deus é transformado em ídolo quando o relacionamento com Ele é fundamentado em relações de mérito e demérito, pois nesse caso o factor determinante do relacionamento é o humano, que faz por merecer ou deixa de merecer, isto é, Deus apenas reage. Deus é gratuidade. Deus é transformado em ídolo quando o relacionamento com Ele é fundamentado em relações de causa e efeito, pois isso implica confinar Deus às regras de um mecanismo que pode ser activado ou desactivado, e nesse caso se pretende manipular Deus por meio da descoberta dos botões que o fazem funcionar. Deus é incondicionado. Deus é transformado em ídolo quando as expectativas que se tem a respeito dele giram ao redor de questões meramente circunstanciais, pois o reino de Deus não é comida, nem bebida, isto é, não está circunscrito às questões efémeras e materiais. Deus é Eterno. Deus é transformado em ídolo quando é submetido a obrigatoriedades determinadas pela conveniência humana, pois Deus deixa de ser um fim em si mesmo e é transformado em meio para um fim maior. Deus é soberano. Deus é transformado em ídolo quando, em seu nome, se faz exigência de sacrifícios humanos, pois Deus não se alimenta de vidas humanas, sendo Ele mesmo o doador e mantenedor da vida. Deus é amor. Deus é transformado em ídolo quando é submetido a qualquer regra de qualquer ordem. Deus é incontrolável. Deus é transformado em ídolo quando se torna objecto de discussão, em detrimento de objecto de devoção e paixão, o que pode acontecer, inclusive, em relação a este texto que fica dizendo que Deus é isto e aquilo. Deus é indiscutível.
Ed René Kivitz

D.Afonso Henriques, 900 anos, ou de Como é Difícil Ser povo em Portugal

A caminho do emprego escutava, meio entorpecido ainda pelo acordar ( sempre um acto contra-natura, para mim, às 07h-00 da manhã…) de uma noite de sono dormida à pressa, a Antena 1 e o programa que esta estava a realizar , na cidade de Guimarães, alusiva aos 900 anos do nascimento de D. Afonso Henriques, como bem sabemos, o rei fundador de Portugal.
A páginas tantas, numa entrevista à responsável por um dos mais importantes museus da cidade, “queixava-se” a senhora que, de entre as muitas iniciativas que tinham agendadas, constava um desfile com 300 crianças vestidas de roupas da época da fundação da nação. E dizia ela que o problema não foi arranjar as crianças, o problema foi convencê-las a “serem” povo ! Isto é: todas queriam ir de reis, guerreiros, cavaleiros, damas da corte, etc. Povo é que não ! Não queriam ir vestidas de povo. Faz lembrar a frase humorística que glosa o problema do país : “há muitos chefes e poucos índios”. Claro que ”chefe”, todos querem ser, pelos privilégios que se supõe virem no “pack” da função. “Índios”, não, que isso não traz benesses nenhumas e só dá chatisse e trabalho. É coisa de pobre, e ainda por cima está-se sempre a dar o corpo às setas…o que não é nada agradável, pois por muito jogo de cintura que tenhamos, sempre há-de haver uma que nos acerta em cheio....
Ser povo é coisa que nunca foi agradável em Portugal, nos nossos 900 anos de história. Hoje, ser povo, continua a não atrair ninguém neste país eternamente adiado. E o pior é que as nossas crianças já começaram a descobrir isso. Pois é, os miúdos agora já nascem com os olhos abertos…. Dir-se-ia… Já ninguém os engana nem consegue obrigar a ser povo. Ser “chefe” é que é, em Portugal. Há muito mais possibilidades de levar uma boa vida, enriquecer rapidamente, ter casa de campo, de praia e de cidade, carro de gama alta com cartão frota disponível, para já não falar nos Golds sem precisar de conferir o extrato ao fim do mês, e/o u não ter que se justificar, seja no público ou no privado, por todas as tropelias, más gestões ou enriquecimentos pouco lícitos entretanto realizados.
Brandos costumes não é coisa para quem é povo.
Ser Povo em Portugal, é “barra pesada”, até uma criança sabe. 900 anos, afinal, já nos ensinaram muito sobre o que foi e é Portugal.
Castelo de Guimarães
Jacinto Lourenço

Vista Interior do Coliseu de Roma

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O Meu Dia de Asafe

Há poucos dias vivi uma situação que me deixou deprimido. Pouco tempo antes de sair para uma reunião de oração, assisti ao programa de um famoso apóstolo. Nele pude ver uma multidão que cercava, em pé, um grande “altar”. Sobre este “altar”, o apóstolo curou a dor de braço de uma mulher apenas pegando em sua mão e conversando com ela. Eu me assustei. Normalmente essas “curas” eram precedidas de fervorosas orações e imprecações contra o “demônio da dor”. Agora elas acontecem tão naturalmente que a pessoa nem percebe que foi curada. “Óh! A dor passou!” foi o grito da tal mulher. Em seguida subiu um tipo daqueles que sempre aparecem nesses programas. Ele disse: “Apóstolo, quando eu cheguei aqui estava falido. Mas hoje minha vida mudou completamente. Recuperei tudo, tenho um salário bem maior e percebi que só na igreja do senhor é que Deus opera de verdade”.
Saí de casa desolado. Eu e “meu” povo lutamos para conquistar almas através da “velha boa nova” de salvação. Nós lutamos em oração e em evangelização. Buscamos sinceramente um crescimento como deve ser na igreja. No entanto, continuamos ali... Um grupo bem pequeno e alguns já desanimados. Mas aquele sujeito lá não! Ele tem uma multidão aos seus pés que nem se importa de ficar em pé! Antigamente essas igrejas pelo menos tinham cadeiras confortáveis, ar-condicionado central. Agora o povo fica em pé mesmo. E o lugar fica lotado!Comecei a pensar que tinha algo de errado comigo. Eu que luto para transmitir as verdades de Deus fielmente junto com a “minha” pequena congregação. Que juntamente com “meu” pequenino rebanho “lutamos pela (genuína) fé evangélica”, vejo um rebanho bem maior indo atrás desses “mercenários do Reino”! E assim fui até chegar à igreja. Ao chegar lá a cena não mudou muito. Apenas a mesma meia-dúzia de três ou quatro de sempre, mas quando começamos a conversar... Naquele dia eu percebi a grandeza do Deus que sirvo. Aliás, percebi não, relembrei. Estava embrutecido por meus falsos pensamentos. Entendi que Deus tem sido generoso connosco e que se não fosse isso “há muito teríamos perecido”. Pude ver a mão de Deus agindo e sua voz me dizendo: “Não temas nem te espantes”. Pude ouvi-lo me dizer: “O fim deles é morte”. “Eles resvalam os pés e caem”. Caem do mesmo modo que sobem – meteoricamente. Entendi que: “os que se afastam de ti, eis que perecem; tu destróis todos os que são infiéis para contigo. Quanto a mim, bom é estar junto a Deus; no SENHOR Deus ponho o meu refúgio, para proclamar todos os seus feitos”. (Slm 73. 27,28)
Findou-se o dia... E em meu “dia de Asafe”, saí consolado...
Por Marcelo Batista Dias

Coar Mosquitos e Engolir Camelos

Jesus desafiou o sistema religioso da Sua época, mesmo sabendo o alto preço que teria que pagar pelo Seu atrevimento. Ele disse que faríamos obras ainda maiores. E porquê maiores? Quem somos nós para superarmos o nosso Mestre? O facto é que, quando Jesus caminhou entre nós, o sistema religioso, por mais refinado que parecesse, ainda era rudimentar em comparação com os nossos dias. Hoje, se quisermos seguir os passos de Cristo, teremos que enfrentar uma verdadeira indústria religiosa, onde as pessoas são vistas, ora como produtos, ora como clientes, ora como engrenagens. O que muitas vezes é chamado "discipulado", nada mais é do que a produção de seguidores em série, soldadinhos de chumbo, réplicas perfeitas dos seus mentores. Não foi isso que Jesus planeou quando recrutou Seus primeiros discípulos na Galiléia. Jamais foi Sua pretensão que a igreja se tornasse numa fábrica de lunáticos. O discipulado autêntico é aquele que nos desafia a encarnar a mensagem de Cristo, tornando-nos agentes transformadores do Reino, inseridos numa sociedade corrompida. O verdadeiro discipulado é o que envia ovelhas para o meio de lobos. O mais importante não é encher a igreja, mas encher o Mundo com o conhecimento de Deus. Enquanto quebramos maldições hereditárias, o abismo entre gerações acentua-se, e assim, 'maldições existenciais' perpetuam-se. Buscamos cura interior, enquanto lá fora, há chagas sociais que precisam cicatrizar, hemorragias que ainda não foram estancadas. Discutimos o sexo do anjos, enquanto pequenos anjos, abandonados nas ruas, são molestados diariamente por quem deveria protegê-los. Reagimos violentamente contra leis que poderiam prejudicar a igreja, mas não nos importamos com leis que prejudicam os mais necessitados. Mania de coar mosquitos e engolir camelos! Limpem bem seus pés quando entrarem no templo para não estragar o carpete novo. Amém ou não amém? E não se esqueçam de se inscrever em mais um congresso a ser realizado no hotel tal, por uma bagatela de 160 euros. Tornámo-nos numa caricatura da igreja de Jesus. Enquanto a sociedade se debruça sobre questões de primeira grandeza, voltamo-nos para nós mesmos, preocupados com questiúnculas.- Não podemos perder para os gays, não é verdade? Se eles reuniram três milhões em sua infame parada, vamos reunir o dobro em nossa marcha pra Jesus... Grande coisa! Ah se os crentes soubessem que muitos dessas manifestações são apenas demonstrações de poder político! É por essas e outras que, a cada dia, cresce assustadoramente o número de pessoas desinteressadas em frequentar qualquer igreja. Uma massa descontente com o rumo da igreja em geral. Quando sairemos às ruas em favor dos oprimidos? Quando deixaremos de lado a nossa postura arrogante e estenderemos as mãos aos necessitados? Enquanto mantivermos o dedo em riste, em espírito inquisitório, o mundo apontar-nos-á outro dedo. Quando as igrejas deixarem de ser currais eleitorais, e se tornarem centros de cidadania; quando deixarem de se preocupar com o próprio umbigo, e se voltarem para fora, então a esperança triunfará. O dedo que antes apontava os erros, passará a indicar o caminho.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Roma Luxuriante

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Festa da Ciência

Chama-se "Na Escola Com Ciência: Encontros e Desafios" e é anunciada como a maior mostra nacional de ciência e tecnologia. À boleia da sétima edição dos prémios da Fundação Ilídio Pinho, o Ministério da Educação organizou uma "montra" do melhor da ciência feita nas escolas do país que vai contar com centenas de expositores, conferências, um concerto, uma NetRave e outras acções de um programa de 36 horas sem parar. A festa começa às 15h00 do dia 29 e só terminará pelas 18h00 do dia 30 no Europarque, em Santa Maria da Feira. São 36 horas de Ciência, sem parar, com espaço para mais de 300 expositores com demonstrações dos projectos executados nas escolas e mais de 900 alunos inscritos na competição da NetRave que arranca à meia-noite do dia 29. O programa inclui ainda conferências, uma sala reservada só para jogos ((Playstation3, X-BOX 360 e Wii), espectáculos de teatro, música e dança, um concerto dos Hands on Approach e a disponibilização de telescópios para observações. A mostra encerra com a entrega do Prémio Fundação Ilídio Pinho "Ciência na Escola" que envolve um total de mais de 160 mil euros (somando todas as categorias do galardão) e que este ano é dedicado ao tema "Matemática com recurso às TIC e aos Quadros Interactivos". […]
In Jornal Público de 19 de Junho de 2009
Versão integral do texto. LER AQUI

"Avistamento" da Arca da Aliança...

O patriarca copta ortodoxo da Etiópia, Abuna Paulos, garantiu em Roma ter visto a Arca da Aliança, e que o objeto sagrado encontra-se “em bom estado de conservação”. Paulos fez essa declaração durante a apresentação da construção, na cidade etíope de Axum, do Museu da Arca da Aliança, uma iniciativa de seu pontificado e da fundação Chrijecllu, presidida por Makonnen Haile Selassie, neto do último imperador etíope. “A Arca da Aliança está há três mil anos na Etiópia e continua ali, aonde chegou por meio de um milagre e onde continua pela graça de Deus”, afirmou ele a jornalistas. O patriarca copta acrescentou que não pode dizer onde está a arca, mas que era capaz de garantir que já a havia visto e que ela corresponde à descrição dada na Bíblia. “Não é feita pela mão do homem, é uma coisa que Deus abençoou para que assim fosse. Vi-a com um sentimento de humildade, não com orgulho”, afirmou o líder religioso. Paulos acrescentou que convidou o papa Bento XVI a visitar a cidade de Axum. De acordo com a tradição copa etíope, a Arca, na qual foram guardadas as tábuas da lei dadas por Deus a Moisés, encontra-se na catedral de Tsion Maryam, em Axum. A tradição etíope diz que o artefacto foi levado a Axum pelo imperador etíope Menelik I, o lendário filho do rei Salomão com a rainha de Sabá.