terça-feira, 4 de janeiro de 2011

A Metamorfose...

Não é só o fim de um ano, mas também é o início de outro. E nesse caso, não só um novo ano começa, mas uma nova década. E muitos ainda continuam discutindo se Cristo realmente veio à Terra. Se realmente ressuscitou. Se realmente se chama Jesus. Se é mesmo o filho de Deus. E se foi em Dezembro o seu nascimento.
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Eu prefiro não discutir. Prefiro aproveitar os milhares de motivos que temos o ano inteiro para sermos felizes, unidos e amorosos para comemorar nessa época tão especial e contagiante. Uma razão para unir a família. Um motivo para presentear. Uma nova razão para perdoar. Tempo para reflectir e renovar. E muitos outros motivos para amar.
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Temos anos bons, anos muito bons, anos não tão bons. Mas em todos os momentos podemos apreciar as lutas como crescimento, as dores como amadurecimento, as angústias como um novo aprendizado. Podemos ver o cuidado e o carinho de Deus, que mesmo nos momentos mais críticos e mais infelizes se coloca ao nosso lado para nos dar a Sua mão, para nos ajudar a levantar e continuar caminhando. Ou a exemplo do pai que educa olhando e esperando o momento em que nosso potencial vai vir à tona para nos levar além do que imaginamos ou de que a nossa própria força alcançaria.
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Realizações e decepções andam lado a lado junto com pessoas novas e amizades antigas. Este ano para mim foi um exemplo disso. Afinal, precisamos andar pra frente para conseguir ver quem vai continuar caminhando ao nosso lado. O ano de 2010 foi acelerado, desafiador e repleto em todos os sentidos. Uma divisão entre o antigo e o novo onde os momentos de silêncio foram os momentos mais vividos.
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A divisão entre o ano velho e o ano novo, a década velha e a nova década me trazem uma expectativa envolvida em certeza de que 2011 será surpreendente para todos nós. Um ano de paz e novas conquistas. De novos objectivos e novos projetos. Um tempo de descanso do nosso coração no esconderijo do Senhor. Um tempo de ouvir a Deus a cada minuto do nosso dia, de encontrá-lo em cada centímetro que nosso olhar alcança.
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Para terminar este último capítulo do ano gostaria que refletissem comigo sobre uma pequena lagarta, que vive tanto tempo sendo aquela criatura que sabe se virar, sabe fugir daquilo que não lhe fará bem como os excessos do sol e do calor, e também sabe encontrar o que precisa: plantas e o alimento certo para todas as fases da sua vida.
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Como nós, a lagarta nunca pode deixar de comer, tem que estar sempre forte e sempre alimentada. De um momento para o outro acontece a ecdise: ela solta sua pele, e nesse momento tem que estar quieta, não pode ser tocada, precisa do seu momento de paz. É sinal de que está crescendo. De uma hora para a outra ela pára de comer e pára de se mexer. É hora de parar tudo. Parece até que ela está se enterrando ou criando sua própria morte. Quem olha acha que ela está morta, dentro da sua imóvel pupa.
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Mas no seu interior está ocorrendo a maior actividade da sua vida. Ela está se transformando! A estrutura da “lagarta” é quimicamente destruída, e a borboleta está enfim construída. É a beleza da metamorfose! Mas ela ainda não pode voar. Suas asas nunca experimentaram esse movimento. Depois de horas de espera, finalmente as hormonas são libertadas, e agora ninguém mais pode segurar a linda borboleta que nasceu!
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Desejo que neste novo ano você viva algo novo na sua vida. Que saiba apreciar o silêncio, que aqueça o seu coração e que prepare o seu espírito para voar com as asas da liberdade dadas pelo amor de Cristo. Afinal, se Deus nos criou, e à pequena lagarta, quem disse que Ele também não pode dar-nos asas?
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+ + + Fonte : Tumblr da Carol Celico***via Pavablog