Tenho-me mantido um pouco refractário relativamente à escrita, que é para mim assim como algo do género "fada madrinha", isto é: quando escrevo, melhor dizendo, quando tenho inspiração para escrever, o que nem sempre acontece, a escrita só me faz bem, como qualquer "fada madrinha", enche-me de contentamento e felicidade.
Hoje queria escrever algo que não fosse um lugar-comum, ou que estivesse longe de qualquer trivialidade ou banalidade, o que desde logo afasta os temas que dominam estes últimos dias: "crise", níveis de endividamento dos U.S.A, agências de rating, Grécia, Portugal, etc. Não quero igualmente escrever sobre o odioso acto de terrorismo na Noruega, não porque não tenha posição sobre tão hedionda matéria, bem pelo contrário, mas porque prefiro manter o meu silêncio respeitoso em memória das vítimas inocentes.
Talvez porque o mundo e os homens me oferecem apenas temas batidos, repetidos e banais, pavorosos outros, prefiro lembrar hoje, aqui, algo de que os jornais não falam habitualmente, as televisões não passam, as rádios não soltam no éter e as pessoas não partilham normalmente nas conversas entre si. Falo do amor de Deus, e da verdade que só nEle existe. É por isso que deixo um versículo bíblico, algo escrito na Palavra de Deus, a bíblia Sagrada: "e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." ( João 8:32 ).
Jacinto Lourenço