segunda-feira, 2 de março de 2009

Friedrich Wilhelm Nietzsche

"Porque, pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não saiba mais do que convém saber, mas que saiba com temperança, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um." Carta de Paulo aos Romanos 12:3

Friedrich Wilhelm Nietzsche nasceu a 15 de outubro de 1844 em Röcken, localidade próxima de Leipzig. Era filho, neto e bisneto de pastores protestantes, carreira que o próprio Nietzsche desejava seguir. Na escola era uma criança alegre, aluno exemplar, os seus colegas apelidaram-no de "pequeno pastor". Compunha canções e escreveu seus primeiros versos para o Grêmio literário. O que aconteceu depois disso para que o "pequeno pastor" mudasse tanto ao ponto de morrer solitário, desviado e louco? Desejei escrever algumas linhas sobre este assunto para que Deus possa iluminar o caminho de cristãos que desejam alcançar muito conhecimento sem levar em conta os perigos de ir além dos limites da própria fé.

O primeiro a cair da graça por causa da presunção, a Bíblia mostra que foi Lúcifer. Depois dele, a primeira pessoa a encantar-se com a possibilidade de conhecer toda a ciência, tanto do bem quanto do mal, foi Eva - por duvidar de Deus e pela sua própria curiosidade. O terceiro grande sábio que se aventurou além dos limites da Lei e caiu foi o Rei Salomão. Aconteceu com Nietzsche a mesma coisa no século XIX. Em 1858, com 14 anos, foi estudar na escola de Pforta. Por influência dos seus professores começou a ler Schiller, Hölderlin e Byron. Foi lendo estes autores que Nietzsche começou a descrer do cristianismo. Era um jovem promissor. Destacado aluno em alemão, latim, grego e excelente em estudos bíblicos. Conhecia os clássicos gregos de Platão, Ésquilo e Teógnis.

Em seguida foi estudar teologia e filosofia na Universidade de Bonn - a melhor da Alemanha na sua época. A guinada na sua vida de futuro pastor protestante aconteceu, quando ele se deixou enganar pelo canto da serpente, na época, o seu professor predileto , Ritschl convenceu Nietzsche de que o seu talento seria melhor aproveitado na carreira de filologia, considerada pelo "mestre" não apenas como a história das formas literárias, mas o estudo das instituições e do pensamento. O discípulo seguiu as pegadas do mestre e ocupou-se com os estudos de Diógenes Laércio, Homero e Hesíodo. Com 25 anos, Nietzsche foi nomeado professor de filologia em Basiléia. Voltou a interessa-se por filosofia ao ler "O mundo como vontade e representação" de Schopenhauer.

O ateísmo de Schopenhauer completou o trabalho que o diabo iniciou através dos conselhos de Rithschl. Os planos de Deus para a vida de Nietzsche malograram-se . Ele não foi pastor, não foi feliz, perdeu a saúde, não foi correspondido no amor, ficou sem amigos e morreu louco. Nietzsche rompeu o muro dos limites da fé e do outro lado encontrou uma serpente que o envenenou. Hoje é lido e aplaudido como o filósofo do século, mas foi uma mas criaturas mais infelizes de seu tempo.

Seria muito maldade da minha parte listar nas próximas linhas os grandes jovens de Deus que caíram por seguir conselhos malignos e se aventurarem em carreiras académicas diametralmente opostas às suas chamadas. Com literatura materialista, ateísta, espiritualista, clássica e erótica. O salmista foi muito claro: Não porei coisa má diante de meus olhos!

Se você é um cristão fiel, dedicado, então cuidado com as carreiras e literaturas malignas que o diabo tem preparado para subverter o propósito de Deus para a sua vida. Não extrapole os limites da sua fé: O que adianta ganhar o mundo inteiro com um saber que vai levar sua alma à perdição?

Via Olhar cristão por João Cruzué

Adaptado ao português usado em Portugal por Ab-Integro