terça-feira, 30 de março de 2010

" O Chavão da Sã Doutrina"

“Cristo não foi essencialmente professor, legislador, mas ser humano, ser humano real como nós. Por isso, ele não quer que em nosso tempo sejamos alunos, representantes ou defensores de determinada doutrina, mas seres humanos, seres humanos reais perante Deus.” (Dietrich Bonhoeffer)

“Viajar ao redor do mundo e conhecer o clero de todas as denominações ajudou a moldar-me num ser ecuménico. Estamos separados pela teologia e, em alguns casos, pela cultura e pela raça, mas essas coisas não significam mais nada para mim.” (Billy Graham, U.S. News & World Report, 19 de Dezembro de 1988)

Jesus Cristo não veio a este mundo para ensinar uma doutrina em particular mas sim para reconciliar os homens com o Pai. Não vemos o Mestre de Israel alimentar discussões teológicas com os teólogos da época. A única vez que terá discutido doutrina e teologia com os doutores da Lei terá sido aos doze anos, aquando da visita a Jerusalém e mesmo aí as Escrituras não registam o teor da argumentação, pelo que a mesma será irrelevante para nós (Lc 2:41-47). Sejamos claros, a doutrina não é uma vaca sagrada. Desmistifiquemos esse mito.

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A doutrina é sobretudo uma questão de identidade Todo o ser humano dispõe de uma identidade. Ela implica características distintivas, que não só o distinguem de outros cidadãos como lhe conferem um sentido próprio e muito pessoal. A arquitectura estética e conceptual do indivíduo, as suas origens, a sua história de vida, o seu self, fazem dele uma pessoa única e irrepetível. É claro que alguns gostos, vocações e características pessoais não são exclusivas daquele dado indivíduo, o que lhe permite a identificação de grupo ou comunitária com outros seus semelhantes. Mas até estes aspectos, digamos, mais sociais, ajudam a definir a sua singularidade. Por exemplo, um jogador de futebol não é igual, apesar de tudo aos seus colegas, embora possa ter a mesma nacionalidade, idade, naturalidade, clube ou posição de jogo. Será sempre um jogador diferente de todos os outros, e nesse sentido, único. [...]

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Por Brissos Lino *** Continuar a ler AQUI no blogue A Ovelha Perdida