Alfaces, rebentos de soja, restaurantes, pepinos e sabe-se lá mais o que virá...
Que é que esta salada tem a ver com a Alemanha ? Tudo !
Correndo o risco de poder ser acusado de má vontade contra a Alemanha, a verdade é que este país se transformou num quase rei Midas mas ao contrário. A história mitológica de Midas diz que tudo aquilo em que este tocava era imediatamente transformado em ouro. A verdade é que nos últimos tempos tudo aquilo em que a Alemanha toca corre o risco de se transformar em lixo e pesadelo. Como se já não bastasse a indefinição política dos seus responsáveis, no capítulo da gestão da crise económica que assentou arraiais na europa comunitária e que os leva a produzir afirmações irreflectidas, mesmo irresponsáveis, que só têm servido para agravar a crise na zona euro e em particular para penalizar os países mais frágeis que dela fazem parte, os alemães conseguiram, em 15 dias, arrasar com o sector hortícola na europa e, para não fugir à regra, entre os mais penalizados estão os países do sul.
As atoardas que todos os dias vêm da Alemanha à volta da origem da bactéria Escherichia coli, que tem provocado algumas mortes naquele país, sem evidenciarem qualquer rigor científico ou mera credibilidade das pesquisas efectuadas para detectar a "bicha", mostram ainda a completa ausência de triagem cuidadosa da informação prestada que visasse evitar desencadear pânicos ou criar histerias colectivas desnecessárias, revelando assim a forma como esse país encara e desrespeita os seus parceiros europeus e as respectivas populações.
À Alemanha não interessa que a sua irresponsabilidade tenha atirado para o caos a produção agrícola de uma série de países. Tão pouco interessa que os agricultores desses países possam ter graves prejuízos e falências resultantes da falsa ou destrambelhada informação. A Alemanha trata tudo à sua volta com a maior sobranceria e o mais gélido desprezo que lhe ocorre, como se os alemães fossem o centro do mundo e o resto fosse apenas paisagem. A política alemã concorre com os eucaliptos na secagem do que a cerca e está apenas preocupada com o seu próprio umbigo em atitude completamente narcísica. Não ocorre aos líderes alemães que vivem num mundo globalizado e que este tem já problemas que bastem para poder dispensar perfeitamente os que a teutónica incontinência verbal teima em acrescentar. Claro que suponho que não ocorre também à senhora Merkel vir algum dia a indeminizar justamente todos aqueles que têm sido prejudicados pelas idiotas atitudes alemãs, que configuram, nos tempos que correm, o toque de Midas mas ao contrário. Não ocorre também à União Europeia e ao senhor Barroso e seus "muxaxos" a feliz ideia de obrigar a Alemanha a pagar, proporcionalmente e não pelo terço ou pela metade, os estragos que provoca à economia de alguns países. Não, isso não ocorre ao senhor Barroso que só tem garganta para alguns países de menor dimensão económica na comunidade, inclusive o seu. Claro que eu compreendo o senhor Barroso: não lhe convém cuspir no prato onde come a sopa.
À Alemanha não interessa que a sua irresponsabilidade tenha atirado para o caos a produção agrícola de uma série de países. Tão pouco interessa que os agricultores desses países possam ter graves prejuízos e falências resultantes da falsa ou destrambelhada informação. A Alemanha trata tudo à sua volta com a maior sobranceria e o mais gélido desprezo que lhe ocorre, como se os alemães fossem o centro do mundo e o resto fosse apenas paisagem. A política alemã concorre com os eucaliptos na secagem do que a cerca e está apenas preocupada com o seu próprio umbigo em atitude completamente narcísica. Não ocorre aos líderes alemães que vivem num mundo globalizado e que este tem já problemas que bastem para poder dispensar perfeitamente os que a teutónica incontinência verbal teima em acrescentar. Claro que suponho que não ocorre também à senhora Merkel vir algum dia a indeminizar justamente todos aqueles que têm sido prejudicados pelas idiotas atitudes alemãs, que configuram, nos tempos que correm, o toque de Midas mas ao contrário. Não ocorre também à União Europeia e ao senhor Barroso e seus "muxaxos" a feliz ideia de obrigar a Alemanha a pagar, proporcionalmente e não pelo terço ou pela metade, os estragos que provoca à economia de alguns países. Não, isso não ocorre ao senhor Barroso que só tem garganta para alguns países de menor dimensão económica na comunidade, inclusive o seu. Claro que eu compreendo o senhor Barroso: não lhe convém cuspir no prato onde come a sopa.
A Alemanha, depois de todos os europeus terem passado duras penas para pagarem a sua reunificação, ao sentir-se de novo na mó de cima retribui o "favor" lançando um autêntico clima de terrorismo económico sobre os seus parceiros comunitários. O "toque de Midas" alemão está a transformar tudo em lixo e corre a própria Alemanha o risco de provocar o seu próprio estrangulamento. Midas, diz o mito, tocou na sua filha e transformou-a em ouro. Também não podia comer nem beber porque ao deitar mão aos alimentos estes se transformavam imediatamente no vil metal. Teve que pedir ao deus que lhe satisfez a ganância para que lhe retirasse o dom anteriormente atribuido afim de poder reparar o mal que provocara à sua filha e a si próprio.
Até quando perdurará este comportamento da Alemanha para com os países que são contribuintes líquidos do seu crescimento e desenvolvimento ? Provavelmente até que esta União Europeia venha a implodir. Até lá, continua a comporta-se como se fora uma Hidra de Lerna cujo hálito matava mesmo quem dela apenas se aproximasse. Falta à União Europeia um qualquer Héracles que a domine e a ponha a trabalhar em prol do bem comum, do seu mas também dos seus parceiros, em lugar de a deixar continuar a arrasar a economia europeia.
Até quando perdurará este comportamento da Alemanha para com os países que são contribuintes líquidos do seu crescimento e desenvolvimento ? Provavelmente até que esta União Europeia venha a implodir. Até lá, continua a comporta-se como se fora uma Hidra de Lerna cujo hálito matava mesmo quem dela apenas se aproximasse. Falta à União Europeia um qualquer Héracles que a domine e a ponha a trabalhar em prol do bem comum, do seu mas também dos seus parceiros, em lugar de a deixar continuar a arrasar a economia europeia.
Jacinto Lourenço