quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Salário Mínimo, patrões, trabalhadores, governo e Dignidade

1. O primeiro-ministro e a ministra André deram sinais de que iriam voltar atrás no compromisso de subir o salário mínimo. Vieram assim dar razão a algumas associações patronais que argumentavam não conseguir fazer face a esse aumento.
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Só se consegue entender a postura dos patrões em função duma qualquer negociação. Talvez relacionada com possíveis alterações na legislação laboral ou outras.
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Não tenho qualquer dúvida de que os representantes das empresas sabem que o custo associado a este aumento no salário mínimo é praticamente irrelevante para as suas companhias. Mau era se assim não fosse: uma empresa que não consegue suportar um aumento de 25 euros mensais com um trabalhador que apenas ganha 475 não se manterá por muito tempo no mercado, mesmo uma pequena ou média empresa. Mais, mostrem-me uma boa empresa com muita gente paga a 475 euros por mês e eu estou disposto a dançar todo nu no Rossio. [...]
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Texto de Pedro Lopes Marques para ler integralmente AQUI no Diário de Notícias de 05 de Dezembro de 2010