Parece que o Pai Natal tem uma origem bastante antiga. Baseia-se na figura de São Nicolau, um santo muito popular na Rússia que tinha o hábito de dar presentes às crianças pobres. Com o tempo adquiriu a fama de milagreiro e, durante a Idade Média, o seu culto estendeu-se a toda a Europa.
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A Reforma Protestante praticamente extinguiu o culto deste santo. Na Holanda, todavia, a sua figura permaneceu. No século XVII os holandeses levaram para as colónias norte-americanas a figura de Sinterklaas (adaptação do nome de "São Nicolau") para New Amsterdam, nomeadamente – que se viria a tornar nada mais nada menos do que na cidade de Nova Iorque. A corrupção natural do termo e a sua adaptação à língua inglesa resultou em... Santa Claus.
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Mas a imagem do Pai Natal tal como a conhecemos hoje – barrigudo, de barbas brancas, vestido de vermelho e sempre a rir-se oh! oh! oh! – foi criada em 1931 para uma campanha da Coca-Cola! A empresa começava então a dirigir-se a um público infantil (Walt Disney já tinha demonstrado as vantagens de converter as crianças em consumidores...). O Pai Natal tinha tudo para ser o Coca-Cola-Man perfeito: alegre, bonacheirão e metido em situações engraçadas; a cor da sua roupa era, claro, a mesma da conhecida marca. O homem trabalhava duramente ao longo de toda a noite para entregar os brinquedos. Nada melhor, portanto, do que uma garrafa do refrigerante castanho escuro para o recompensar!
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Feliz Coca Cola para todos...
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